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Centenas de pessoas retiradas do norte de Itália devido a inundações

Os bombeiros retiram os habitantes da cidade de Faenza
Os bombeiros retiram os habitantes da cidade de Faenza Direitos de autor Fabrizio Zani/LaPresse
Direitos de autor Fabrizio Zani/LaPresse
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Pelo menos mil pessoas foram retiradas devido às inundações que afetaram as regiões do norte de Itália. As condições meteorológicas extremas continuaram a afetar também outros países da Europa Central, como a Polónia, a Áustria e a Chéquia.

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As inundações continuam a assolar partes da Europa à medida que a tempestade Boris prossegue o seu caminho de destruição.

Na quinta-feira graves inundações atingiram a região de Emilia-Romagna, no norte de Itália, obrigando a retirar de várias localidades cerca de mil pessoas.

Nas províncias de Ravenna, Bolonha e Faenza, onde os rios transbordaram, as autoridades locais exortaram as pessoas a permanecerem nos andares superiores das suas casas ou a abandoná-las de imediato.

Pelo menos 800 habitantes de Ravenna e quase 200 de Bolonha aram a noite em abrigos, escolas e centros desportivos.

Também as escolas foram encerradas e os comboios suspensos. Os habitantes foram aconselhados a evitar viajar e a trabalhar a partir de casa, se possível.

O rio Lamone transborda as suas margens perto de Bagnacavallo, na região de Emilia-Romagna, em Itália, quinta-feira, 19 de setembro de 2024
O rio Lamone transborda as suas margens perto de Bagnacavallo, na região de Emilia-Romagna, em Itália, quinta-feira, 19 de setembro de 2024Fabrizio Zani/LaPresse

Chéquia

Também na Chéquia as inundações voltaram a ameaçar novas regiões.

O ministro do Interior checo, Vit Rakusan, disse que se registou mais uma vítima mortal na quinta-feira, no nordeste do país, elevando o número de mortos para cinco.

Na região nordeste, militares juntaram-se aos bombeiros, e a outros serviços de emergência, para ajudar nos esforços de limpeza e recuperação.

Os helicópteros distribuíram ajuda humanitária e os militares construíram pontes temporárias para substituir as arrastadas pelas inundações.

Cerca de 400 pessoas permaneceram em centros de acolhimento na capital regional de Ostrava, sem poderem regressar a casa.

Polónia

Na quinta-feira, os habitantes da cidade de Klodzko, no sudoeste da Polónia, começaram a limpar os danos causados pelo rio Nyza, que subiu quase três vezes acima do seu nível de alarme no domingo.

O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, visitou a cidade na quarta-feira e afirmou que a situação em Klodzko era a mais dramática de todo o país.

O nível de inundação de 6,65 metros ultraou o anterior máximo de uma inundação histórica de 1997.

Bombeiros a trabalhar numa inundação, perto de Stronie Slaskie, no sudoeste da Polónia, na quinta-feira, 19 de setembro
Bombeiros a trabalhar numa inundação, perto de Stronie Slaskie, no sudoeste da Polónia, na quinta-feira, 19 de setembroTomasz Fijolek/KG PSP

A destruição das casas dos habitantes da Baixa Áustria foi tão grande que atualmente existe uma enorme quantidade de lixo, no entanto, a grande central de incineração de resíduos de Dürnrohr está inundada e, por isso, parada.

As inundações na Europa Central e os incêndios mortais em Portugal são a prova de um “colapso climático” que se tornará a norma, a menos que sejam tomadas medidas drásticas, afirmou Janez Lenarčič, Comissário Europeu para a Gestão de Crises, de da UE na quarta-feira.

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