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Atleta olímpica ugandesa morre em ataque de violência doméstica

Rebecca Cheptegei, compete na corrida de estrada Discovery 10km em Kapchorwa, Uganda, 20 de janeiro de 202
Rebecca Cheptegei, compete na corrida de estrada Discovery 10km em Kapchorwa, Uganda, 20 de janeiro de 202 Direitos de autor AP
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Rebecca Cheptegei, de 33 anos, participou na maratona feminina nos Jogos Olímpicos de Paris.

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A atleta olímpica ugandesa Rebecca Cheptegei morreu depois de ter sido vítima de um ataque, pelo companheiro, no qual ficou com cerca de 80% do corpo queimado.

Segundo um porta-voz do hospital, a maratonista estava totalmente sedada quando deu entrada no hospital da cidade de Eldoret, e morreu após a falência dos órgãos.

Cheptegei competiu na maratona feminina dos Jogos Olímpicos de Paris e terminou a prova em 44º lugar.

De acordo com as autoridades, o companheiro de Cheptegei, Dickson Ndiema, comprou uma lata de gasolina, derramou-a sobre a atleta e ateou-lhe fogo durante um desentendimento no domingo.

Ndiema também ficou queimado durante o ataque e estava a ser tratado na unidade de cuidados intensivos do mesmo hospital. O agressor tem queimaduras em 30% do corpo, mas estava "a melhorar e estável".

Os pais de Cheptegei disseram que a filha comprou um terreno em Trans Nzoia para ficar perto dos centros de treino. Num relatório apresentado pelas autoridades locais, consta que foi ouvida uma discussão entre ambos sobre o terreno onde a sua casa foi construída antes do ataque.

A Federação de Atletismo do Uganda declarou estar "profundamente triste" com o falecimento de Cheptegei, "que foi tragicamente vítima de violência doméstica".

O presidente do Comité Olímpico do Uganda, Donald Rukare, considerou o ataque "um ato de cobardia e sem sentido, que levou à perda de um grande atleta".

Em 2023, o corredor olímpico ugandês Benjamin Kiplagat foi encontrado morto com ferimentos de faca. Em 2022, a atleta do Bahrein, nascida no Quénia, Damaris Muthee, foi vítima de estrangulamento. Em 2021, a maratonista Agnes Tirop foi esfaqueada até à morte em sua casa. O seu marido, Ibrahim Rotich, foi detido e acusado de homicídio, estando o processo em curso.

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