Agressor da primeira-ministra dinamarquesa condenado a quatro meses de prisão

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Em junho, Mette Frederiksen, primeira-ministra da Dinamarca foi agredida por um homem numa rua central de Copenhaga. A sentença foi conhecida hoje e o agressor, um cidadão polaco, será condenado a quatro meses de prisão.

De acordo com a primeira-ministra e várias testemunhas, incluindo os seus seguranças, foi apanhada de surpresa pelo ombro e desequilibrou-se. O polaco alega que estava bêbado e que não se lembra do incidente.

O homem, que está em prisão preventiva desde a agressão, para além do incidente com a primeira-ministra, é alvo de outras acusações.

No dia em que atacou Frederiksen, cometeu dois delitos de adulteração de máquinas de venda automática de garrafas em duas superfícies comerciais.

Além disto, do histórico da acusação fazem ainda parte quatro delitos de atentado ao pudor, um em que, alegadamente, apalpou uma mulher num comboio em dezembro de 2023 e os outros três relacionados com a exposição das partes íntimas em frente a raparigas e mulheres aleatórias nas ruas de Copenhaga. O arguido confessou estas acusações.

O procurador Anders Larsson afirmou que os seus atos sexuais não eram grosseiros mas "eram certamente desconfortáveis" para quem os via e que "o seu comportamento e conduta estão muito longe de um cidadão que deveria estar na nossa sociedade", disse Larsson, segundo a cadeia dinamarquesa DR.

A primeira-ministra de 46 anos, que está no cargo desde 2019, estava a fazer campanha para a candidata do seu partido à liderança da UE, Christel Schaldemose, que foi eleita. O ataque não estava relacionado com o evento de campanha, mas ocorreu numa altura em que a violência contra políticos na Europa se espalhou no período que antecedeu as eleições para a União Europeia.

No mês anterior, maio de 2024, também o primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, foi baleado na rua na cidade de Handlová.