Decisão jurídica promete abalar governo de Benjamin Netanyahu. Homens ultraortodoxos que estudassem em institutos religiosos estavam isentos do serviço militar.
Terminou a exceção que, até agora, poupava os homens judeus ultraortodoxos a estudar nas instituições religiosas de cumprir o serviço militar em Israel. O supremo tribunal israelita decidiu, por unanimidade, acabar com esta exceção. A decisão pode abalar ou mesmo deitar abaixo o governo de Benjamin Netanyahu, que sempre protegeu esta comunidade.
Esta exceção conseguida pela influente comunidade ultraortodoxa sempre recolheu bastantes críticas da opinião pública israelita, sobretudo desde que começou a atual guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, que já custou a vida a centenas de soldados israelitas.
A gestão da guerra e da crise dos reféns por parte do governo de Netanyahu é cada vez mais contestada. Desde que começou, na sequência dos ataques de 7 de outubro, o conflito matou mais de 37.600 palestinianos.
A maior parte dos israelitas, homens e mulheres, é obrigada a servir no Tsahal quando cumpre 18 anos.