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"Terramoto Taylor": concertos da norte-americana causam atividade sísmica em Lisboa

Taylor Swift
Taylor Swift Direitos de autor Christine Olsson/Christine Olsson
Direitos de autor Christine Olsson/Christine Olsson
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Na estreia em Portugal, Taylor Swift deu dois espetáculos no Estádio da Luz que esgotaram e provocaram ondas sísmicas. No concerto de sábado, 26 de maio, a música "Shake it Off" teve uma atividade de 0,82 na escala de Richter, registada em nove estações sísmicas da capital.

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O Estádio da Luz foi o epicentro de um “Swift Quake” que pela primeira vez sacudiu o solo português. A energia de Taylor Swift e das mais de 120 mil pessoas que assistiram aos dois concertos da artista norte-americana nos útimos dias 24 e 25 de maio em Lisboa causou atividade sísmica.

Os abalos mais intensos foram registados no espetáculo de sábado durante a canção ‘Shake It Off’: 0,82 na escala de Richter. 

O single lançado em 2014 no álbum “1989” é um dos grandes êxitos da cantora e fez jus ao nome, mas não foi o único a espalhar ondas de choque pela capital portuguesa.

‘You Belong With Me’ marcou 0,80, ‘Love Story’ chegou aos 0,72 e "We Are Never Ever Getting Back Together" atingiu os 0,61.

Nove estações sísmicas localizadas em Lisboa detetaram os tremores de terra provocados pela estrela americana e pelos “swifties”, nome dado aos fãs de Taylor. A Escola Básica Professor Delfim Santos, nas Laranjeiras, a mais próxima do Estádio da Luz, foi a que registou a maior amplitude sísmica. Mesmo assim, a “Taylor mania” chegou a ser sentida a seis quilómetros de distância do local dos espetáculos, na estação sísmica junto ao aeroporto de Lisboa, embora com menos intensidade.

“São músicas muito dançáveis e o que acontece é que o público dança todo ao mesmo ritmo, o que é interessante, pois ao analisarmos os registos dos sismómetros, vemos diferenças entre as várias músicas, dançam de forma diferente consoante a música”, refere Susana Custódio, sismóloga e professora na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, acrescentando que o impacto dos concertos se notou “em toda a cidade de Lisboa”.

“Swift Quakes”

O entusiasmo dos fãs de Taylor Swift já tinha feito tremer os Estados Unidos no ano ado, nessa altura com maior intensidade.

Dois concertos no Lumen Field, em Seattle, tiveram uma atividade sísmica equivalente a um terramoto de magnitude 2,3. O abalo foi duas vezes mais forte do que o chamado “Beast Quake”, nome pelo qual ficou conhecido o sismo ocorrido no mesmo estádio em 2011, aquando da celebração dos adeptos do clube de futebol americano Seattle Seahawks.

As ondas sísmicas de um concerto podem durar vários minutos, ao contrário das de um terramoto que se fazem sentir apenas durante alguns segundos.

Os terramotos ocorrem quando enormes placas de crosta terrestre, as chamadas placas tectónicas, se deslocam. Estes movimentos alteram de forma permanente o solo, enquanto os abalos resultantes dos movimentos das multidões não costumam deformar a Terra.

Taylor Swif dá dois concertos em Madrid esta quarta e quinta-feira no Estádio Santiago Bernabéu.

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