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"Acordemos". Macron alerta para os "maus ventos" da extrema-direita em discurso na Alemanha

Macron discursou na "Festa da Europa" em Dresden
Macron discursou na "Festa da Europa" em Dresden Direitos de autor Jan Woitas/(c) Copyright 2024, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
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Presidente francês falou em Dresden perante uma plateia de jovens, no segundo dia da visita de Estado à Alemanha.

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No segundo dia da visita de Estado à Alemanha, o presidente francês Emmanuel Macron discursou em Dresden, incentivando a multidão que o escutou a acordar perante a ameaça da extrema-direita na Europa.

Falando perante os jovens que se reuniram na tarde de segunda-feira para a "Festa da Europa" em Dresden, Macron voltou a insistir nos perigos que a Europa corre nos dias de hoje, dizendo que nas próximas eleições os europeus devem escolher "o seu destino" entre a "tirania dos extremos" ou o "despertar democrático".

"Olhemos à nossa volta, o fascínio pelos regimes autoritários, vejamos o momento iliberal em que vivemos. Alguns dizem, incluindo a poucos quilómetros de nós, vamos ficar com o dinheiro da Europa, mas esqueçam a independência dos juízes. Vamos ficar com o dinheiro da Europa, mas esqueçam a liberdade de imprensa. Vamos ficar com o dinheiro da Europa, mas esqueçam a diversidade cultural. Vamos ficar com o dinheiro da Europa, mas esqueçam a autonomia das universidades e a liberdade académica", sublinhou o Presidente francês.

"Por todo o lado, nas nossas democracias, estas ideias florescem, alimentadas por extremistas, especialmente a extrema-direita. Estes maus ventos estão a soprar por toda a Europa, são uma realidade. Acordemos", defendeu Macron.

Perante centenas de jovens e na presença do presidente alemão Frank Walter-Steinmeier, Macron frisou ainda que a Europa vive um momento inédito que a obriga a pensar na sua defesa e segurança. E acusou a Rússia de ter decidido brincar com o futuro da Europa para "construir sonhos de império". 

Homenagem aos judeus mortos no Holocausto

Emmanuel Macron chegou no domingo à Alemanha para uma visita de Estado de três dias, a convite do presidente alemão.

Inicialmente prevista para julho ado, a visita foi adiada devido aos tumultos ocorridos em França na sequência do assassinato de um jovem de 17 anos pela polícia.

Embora Macron esteja habituado a visitar a Alemanha para coordenar a política externa e da UE, esta é a primeira visita de Estado com todas as honras cerimoniais desde a visita de Jacques Chirac em 2000.

Macron e a mulher, Brigitte, foram recebidos pelo presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, numa altura em que a Alemanha celebra o 75.º aniversário da sua Constituição pós-Segunda Guerra Mundial.

Steinmeier ofereceu um banquete de Estado a Macron no Palácio Bellevue, em Berlim, na noite de domingo. 

No segundo dia da visita de Emmanuel Macron à Alemanha, o presidente francês esteve no memorial do Holocausto em Berlim, na companhia do presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, antes de discursar em Dresden. Os casais presidenciais francês e alemão prestaram homenagem aos judeus europeus mortos pelo regime de Hitler.

Depois de Dresden, cidade destruída na Segunda Guerra Mundial - e onde Macron discursou diante da Catedral de Nossa Senhora, destruída por um bombardeamento e mantida em ruínas pelo regime comunista da então RDA, reconstruída apenas após a reunificação de 1990 - esta terça-feira o Presidente francês visitará Muenster, no oeste da Alemanha. 

 A visita de Estado terminará com uma reunião entre Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz e os ministros de ambos os países nos arredores de Berlim.

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