{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2024/05/14/relatorio-da-human-rights-watch-israel-atacou-pelo-menos-oito-grupos-de-ajuda-humanitaria-" }, "headline": "Relat\u00f3rio da Human Rights Watch: Israel atacou pelo menos oito grupos de ajuda humanit\u00e1ria em Gaza", "description": "Israel n\u00e3o fez avisos aos grupos de ajuda humanit\u00e1ria antes dos ataques, diz relat\u00f3rio da Human Rights Watch.", "articleBody": "As for\u00e7as israelitas lan\u00e7aram pelo menos oito ataques a grupos de ajuda humanit\u00e1ria e \u00e0s suas instala\u00e7\u00f5es na Faixa de Gaza desde outubro, mesmo depois de as organiza\u00e7\u00f5es terem fornecido as suas coordenadas a Israel. A situa\u00e7\u00e3o \u00e9 denunciada num relat\u00f3rio da Human Rights Watch (HRW). A HRW adianta que as For\u00e7as de Defesa de Israel n\u00e3o emitiram avisos \u00e0s organiza\u00e7\u00f5es humanit\u00e1rias antes dos ataques. Nos oito incidentes, as for\u00e7as israelitas mataram pelo menos 15 pessoas, incluindo duas crian\u00e7as, e feriram pelo menos 16. No dia 1 de abril, sete trabalhadores humanit\u00e1rios da World Central Kitchen (WCK) foram mortos em ataques com drones na cidade de Deir al-Balah. Os m\u00edsseis atingiram tr\u00eas ve\u00edculos da organiza\u00e7\u00e3o, sendo que dois deles estavam identificados com o log\u00f3tipo da WCK no tejadilho e os tr\u00eas transportavam civis. No relat\u00f3rio da HRW \u00e9 mencionado que os ve\u00edculos seguiam \u0022uma rota que a organiza\u00e7\u00e3o disse ter acordado com os militares israelitas\u0022.\u00b4 Nos restantes sete ataques foram visados elementos de outros grupos e organiza\u00e7\u00f5es como a M\u00e9dicos Sem Fronteitas (18 de novembro de 2023, 8 de janeiro e 20 de fevereiro de 2024), a Ag\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas de Assist\u00eancia aos Refugiados da Palestina (9 de dezembro de 2023 e 5 de fevereiro de 2024), o Comit\u00e9 Internacional de Resgate e a Ajuda M\u00e9dica para os Palestinianos (18 de janeiro) e a Organiza\u00e7\u00e3o Americana de Ajuda aos Refugiados do M\u00e9dio Oriente (8 de mar\u00e7o).\u00a0 \u0022Estes ataques est\u00e3o a ter um efeito inibidor nos esfor\u00e7os para prestar ajuda vital em Gaza\u0022, conclui o relat\u00f3rio da HRW. O documento foi publicado depois de, na \u00a0\u00faltima segunda-feira, um ve\u00edculo da ONU ter sido alvo de fogo em Rafah, o que provocou a morte de um membro do Departamento de Prote\u00e7\u00e3o e Seguran\u00e7a das Na\u00e7\u00f5es Unidas e deixou um outro ferido , quando se deslocavam para o hospital europeu na cidade do sul de Gaza. Um porta-voz da ONU disse que o secret\u00e1rio-geral, Ant\u00f3nio Guterres, estava \u0022profundamente entristecido\u0022,\u00a0\u0022condena todos os ataques contra o pessoal da ONU e pede uma investiga\u00e7\u00e3o completa\u0022 ao sucedido. A ONU informou que 254 trabalhadores humanit\u00e1rios foram mortos em Gaza desde 7 de outubro . Os funcion\u00e1rios da\u00a0Ag\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas de Assist\u00eancia aos Refugiados da Palestina (UNRWA) s\u00e3o 188 destas v\u00edtimas mortais.\u00a0 Esta ag\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas avan\u00e7a que 169 das suas instala\u00e7\u00f5es foram afetadas pelas hostilidades e pelo menos 429 pessoas deslocadas foram mortas nos seus abrigos. Pilhagem de cami\u00e3o de ajuda Tamb\u00e9m na \u00faltima segunda-feira\u00a0 manifestantes israelitas na Cisjord\u00e2nia ocupada bloquearam cami\u00f5es de ajuda destinados a Gaza, atirando pacotes de alimentos para a estrada e rasgando sacos de cereais. Os cami\u00f5es, que foram atacados no posto de controlo de Tarqumiya, a oeste de Hebron, vinham da Jord\u00e2nia e dirigiam-se para Gaza, onde est\u00e3o concentrados mais de um milh\u00e3o de civis palestinianos em situa\u00e7\u00e3o de car\u00eancia alimentar. A Casa Branca condenou o ataque, falando em \u0022revolta total\u0022. O grupo alegadamente respons\u00e1vel pelo bloqueio afirmou que estava a protestar contra a deten\u00e7\u00e3o dos ref\u00e9ns israelitas na Faixa de Gaza. ", "dateCreated": "2024-05-14T07:19:33+02:00", "dateModified": "2024-05-14T12:26:08+02:00", "datePublished": "2024-05-14T12:26:08+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F43%2F35%2F14%2F1440x810_cmsv2_d3e1302a-6497-517e-8873-1937d7a1f1da-8433514.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Palestiniano com a bandeira da ONU", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F43%2F35%2F14%2F432x243_cmsv2_d3e1302a-6497-517e-8873-1937d7a1f1da-8433514.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Relatório da Human Rights Watch: Israel atacou pelo menos oito grupos de ajuda humanitária em Gaza

Palestiniano com a bandeira da ONU
Palestiniano com a bandeira da ONU Direitos de autor Mahmoud Illean/Copyright 2018 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Mahmoud Illean/Copyright 2018 The AP. All rights reserved
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Israel não fez avisos aos grupos de ajuda humanitária antes dos ataques, diz relatório da Human Rights Watch.

PUBLICIDADE

As forças israelitas lançaram pelo menos oito ataques a grupos de ajuda humanitária e às suas instalações na Faixa de Gaza desde outubro, mesmo depois de as organizações terem fornecido as suas coordenadas a Israel.

A situação é denunciada num relatório da Human Rights Watch (HRW).

A HRW adianta que as Forças de Defesa de Israel não emitiram avisos às organizações humanitárias antes dos ataques.

Nos oito incidentes, as forças israelitas mataram pelo menos 15 pessoas, incluindo duas crianças, e feriram pelo menos 16.

No dia 1 de abril, sete trabalhadores humanitários da World Central Kitchen (WCK) foram mortos em ataques com drones na cidade de Deir al-Balah. Os mísseis atingiram três veículos da organização, sendo que dois deles estavam identificados com o logótipo da WCK no tejadilho e os três transportavam civis.

No relatório da HRW é mencionado que os veículos seguiam "uma rota que a organização disse ter acordado com os militares israelitas".´

Nos restantes sete ataques foram visados elementos de outros grupos e organizações como a Médicos Sem Fronteitas (18 de novembro de 2023, 8 de janeiro e 20 de fevereiro de 2024), a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (9 de dezembro de 2023 e 5 de fevereiro de 2024), o Comité Internacional de Resgate e a Ajuda Médica para os Palestinianos (18 de janeiro) e a Organização Americana de Ajuda aos Refugiados do Médio Oriente (8 de março). 

"Estes ataques estão a ter um efeito inibidor nos esforços para prestar ajuda vital em Gaza", conclui o relatório da HRW.

O documento foi publicado depois de, naúltima segunda-feira, um veículo da ONU ter sido alvo de fogo em Rafah, o que provocou a morte de um membro do Departamento de Proteção e Segurança das Nações Unidas e deixou um outro ferido, quando se deslocavam para o hospital europeu na cidade do sul de Gaza.

Um porta-voz da ONU disse que o secretário-geral, António Guterres, estava "profundamente entristecido", "condena todos os ataques contra o pessoal da ONU e pede uma investigação completa" ao sucedido.

A ONU informou que 254 trabalhadores humanitários foram mortos em Gaza desde 7 de outubro. Os funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) são 188 destas vítimas mortais. 

Esta agência das Nações Unidas avança que 169 das suas instalações foram afetadas pelas hostilidades e pelo menos 429 pessoas deslocadas foram mortas nos seus abrigos.

Pilhagem de camião de ajuda

Também na última segunda-feira manifestantes israelitas na Cisjordânia ocupada bloquearam camiões de ajuda destinados a Gaza, atirando pacotes de alimentos para a estrada e rasgando sacos de cereais.

Os camiões, que foram atacados no posto de controlo de Tarqumiya, a oeste de Hebron, vinham da Jordânia e dirigiam-se para Gaza, onde estão concentrados mais de um milhão de civis palestinianos em situação de carência alimentar.

A Casa Branca condenou o ataque, falando em "revolta total".

O grupo alegadamente responsável pelo bloqueio afirmou que estava a protestar contra a detenção dos reféns israelitas na Faixa de Gaza.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polícia sa mata homem que tentava incendiar sinagoga em Rouen

Agravamento da crise alimentar em Gaza causa correria mortal em armazém da ONU

Milhares de pessoas reúnem-se em novo centro de ajuda de Rafah