Os ataques israelitas na cidade de Rafah, no sul de Gaza, mataram 18 pessoas, na sua maioria crianças, enquanto os EUA avançam com o pacote de ajuda a Israel.
PUBLICIDADEOs ataques israelitas contra a cidade de Rafah, no sul de Gaza, durante a madrugada de domingo, mataram 18 pessoas, entre as quais 14 crianças, segundo fontes médicas ligadas ao Hamas, numa altura em que os Estados Unidos estão perto de aprovar milhões de dólares de ajuda militar adicional para o seu aliado.
Israel realiza ataques aéreos quase diários contra Rafah, onde mais de metade dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza se refugiaram.
Os Estados Unidos vão enviar milhares de dólares em ajuda militar adicional a Israel
A ofensiva terrestre de Tel Aviv continua e o Governo israelita promete alargá-la, apesar dos apelos internacionais à moderação, incluindo o dos Estados Unidos. Ainda assim, os Estados Unidos preparam-se para enviar milhões de dólares em ajuda militar adicional a seu aliado.
No sábado, a Câmara dos Representantes aprovou um pacote de ajuda de 26 mil milhões de dólares que inclui cerca de 9 mil milhões de dólares em assistência humanitária para Gaza.
A discussão sobre o novo pacote de ajuda a Israel levou um grupo de ativistas pró-palestinianos a manifestar-se no domingo em frente ao Capitólio.
Os manifestantes pediram ao Congresso norte-americano para não enviar fundos adicionais a Tel Aviv. A Câmara dos Representantes decidiu no sábado incluir um pacote de ajuda de cerca de 9 mil milhões de dólares em assistência humanitária para Gaza. Ativistas pró palestinos pediram ao Congresso dos Estados Unidos que não enviasse mais fundos a Israel.
Mais de 34.000 palestinianos mortos desde o início da guerra
A guerra entre Israel e o Hamas matou mais de 34 mil palestinianos, segundo funcionários de saúde locais, devastou as duas maiores cidades de Gaza e deixou uma faixa de destruição em todo o território.
Cerca de 80% da população tem fugido das suas casas para outras partes do enclave costeiro sitiado pelos israelitas, e que “está à beira da fome”, segundo os especialistas.
O conflito, que entra agora no seu sétimo mês, confronta também Israel e o Irão desde o início deste mês, o que gerou receios de um conflito generalizado na região.