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Trabalhos de artistas húngaros, sobreviventes do Holocausto, expostos em Budapeste

Exposição sobre o Holocausto na Galeria Nacional Húngara em Budapeste
Exposição sobre o Holocausto na Galeria Nacional Húngara em Budapeste Direitos de autor Euronews
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Cerca de 30 artistas húngaros, que sobreviveram ao Holocausto, ilustraram as sevícias que aram nos guetos, bem como nos campos de concentração e de trabalhos forçados. Maioria das obras foi realizada entre 1944 e 1947. Exposição pode ser vista até 21 de julho.

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A Galeria Nacional Húngara, em Budapeste, inaugura esta terça-feira uma exposição especial de memórias pessoais de artistas húngaros que sobreviveram aos horrores do Holocausto.

As obras de quase 30 artistas que foram perseguidos pelos fascistas, foram desenhadas nos guetos, nos campos de trabalho e de concentração ou depois de os seus autores terem regressado a casa. A maior parte delas eram desconhecidas até à data, mas agora podem ser vistas na galeria.

"As obras são figurativas, quase de banda desenhada, não são abstratas, mas sim reflexivas na sua abordagem à experiência do Holocausto.", afirma Zsófia Farkas, curadora da exposição.

"Aqui também se podem ver obras provenientes do estrangeiro, de Israel e da Alemanha. Depois da Segunda Guerra Mundial, muitos artistas deixaram a Hungria e o seu legado artístico ainda hoje se encontra em Israel e penso que é muito importante que possa ser visto aqui na Hungria", acrescentou.

Com o ar do tempo, à medida que as memórias dos sobreviventes se desvanecem, estas obras tornam-se também recordações extraordinárias, sublinham os organizadores. 

Os trabalhos, maioritariamente realizadas entre 1944 e 1947, refutam a afirmação de que falar sobre o Holocausto era tabu depois da guerra.

Desde 2000, o dia 16 de abril é o dia da memória das vítimas do Holocausto na Hungria. Há 80 anos, em 1944, membros da istração húngara e da polícia húngara, que colaboraram com os ocupantes nazis, começaram a criar neste dia os primeiros guetos e campos de concentração na região da Transcarpácia.

A exposição está patente até 21 de julho.

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