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Forças israelitas "longe de pararem" ofensiva apesar de retirada "tática" do sul da Faixa de Gaza

Faixa de Gaza
Faixa de Gaza Direitos de autor Ismael Abu Dayyah/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Altos comandantes do exército israelita sublinham que as tropas estão a preparar-se para "missões de seguimento" e que a ofensiva terrestre em Rafah continua em cima da mesa.

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A retirada israelita do sul da Faixa de Gaza não significa o fim das operações militares e foi feita por razões "táticas": altos comandantes do exército israelita sublinharam que as tropas estão a preparar-se para "missões de seguimento" e que a ofensiva terrestre em Rafah continua na agenda, apesar das dúvidas dos aliados de Telavive, nomeadamente dos EUA. Em Rafah, estão 1,5 milhões de pessoas, na maioria deslocados que deixaram as casas noutras regiões da Faixa de Gaza para escaparem à ofensiva de Israel.

A imprensa internacional refere que a retirada israelita estará relacionada com a necessidade de aliviar os reservistas, depois de quase quatro meses de combates intensos na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, e que não representa qualquer alteração de estratégia.

"Não há necessidade de ficarmos em Khan Younis. A 98.ª Divisão desmantelou as brigadas do hamas em Khan Younis e matou milhares dos seus membros. Fizemos tudo o que podíamos aqui", disse ao jornal israelita Haaretz um alto responsável do exército. A saída das tropas israelitas de Khan Younis poderá permitir aos palestinianos deslocados o regresso à cidade, que está, porém, praticamente dizimada.

"O Hamas deixou de funcionar como uma organização militar em toda a Faixa de Gaza", declarou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant. "A tropas saem [de Khan Younis] e preparam as missões de seguimento. Vimos exemplo destas missões na operação no Shifa e também na missão que se aproxima na área de Rafah", afirmou o governante israelita.

Israel deixou também um aviso ao Irão: o líder supremo iraniano afirmou que "as embaixadas israelitas deixaram de ser seguras", sugerindo retaliação após o alegado ataque de Israel à embaixada do Irão na Síria, e o chefe do Estado-Maior israelita veio entretanto assegurar que "as Forças de Defesa de Israel sabem como lidar com o Irão".

Em comunicado, as forças israelitas realçaram ainda que estão a preparar-se para ar da "defensiva à ofensiva" na fronteira com o Líbano, onde tem havido confrontos com o Hezbollah desde outubro.

Nova ronda de negociações

O gabinete de guerra de Israel mandatou a delegação de Telavive para mais uma ronda de negociações no Cairo, apesar dos receios de que Israel iria negar novas conversações depois de o Hamas ter recusado a mais recente proposta de trégua nas hostilidades, que previa a libertação de todos os reféns.

Telavive parece ainda estar a garantir o o a mais ajuda humanitária: segundo a imprensa israelita, no domingo, 332 camiões entraram na Faixa de Gaza, o maior número de veículos que transportam ajuda desde 7 de outubro.

No entanto, muitas organizações não-governamentais acabaram por reduzir ou suspender operações na Faixa de Gaza depois da morte de sete trabalhadores humanitários da World Central Kitchen na semana ada, num ataque israelita.

O número oficial de mortos na Faixa de Gaza alcançou este domingo os 33.175, data em que se cumpriram seis meses desde o início da ofensiva israelita após os ataques do Hamas a 7 de outubro do ano ado.

De acordo com o Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas, mais de 14.000 do total de mortos (42%) são crianças e 9.200 são mulheres.

O número total de feridos ascende a 75.886, aos quais se somam cerca de 7.000 corpos que estarão ainda debaixo de escombros.

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