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6 Meses de conflito. Nova ronda de negociações para um cessar-fogo esperada no Cairo

Protestos em Israel
Protestos em Israel Direitos de autor Ariel Schalit/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Ariel Schalit/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De euronews com Agências
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Os negociadores preparam-se para nova ronda de negociações para se chegar a um cessar-fogo e à libertação dos reféns detidos pelo Hamas. Enquanto em Israel, aumentam os protestos contra o governo.

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As negociações para uma trégua entre Israel e o Hamas devem ser retomadas este domingo, no Cairo. O Hamas enviou o alto representante Khalil Al-Hayya ao Egito para participar nas negociações, com diplomatas e chefes do Serviço de Segurança do Egito, Qatar, EUA e Israel.

Contudo, ainda não está claro se a delegação israelita vai participar depois de ver recusada pelo Hamas uma proposta sua.

Corpo de refém encontrado pelas IDF

O corpo de Elad Katzir, 47 anos, foi encontrado no sábado pelas Forças de Defesa Israelitas (IDF). Acredita-se que foi morto em janeiro por militantes associados à Jihad Islâmica, um dos grupos envolvidos no ataque de 7 de outubro ao sul de Israel.

A descoberta reacendeu a pressão sobre o governo de Israel para chegar a um acordo para a libertação dos restantes reféns. Milhares de pessoas reuniram-se em Telavive, em protesto contra o governo. Pedem uma resolução rápida e eleições antecipadas, enquanto as famílias dos reféns expressam temores de que o tempo está a esgotar-se. Até agora, pelo menos 36 reféns foram confirmados mortos, com cerca de metade do número original tendo sido libertado.

Carmit Katzir, irmã de Elad, lamentou a perda do irmão: "Ele podia ter sido salvo se um acordo tivesse acontecido a tempo. A nossa liderança é covarde e guiada por considerações políticas, e é por isso que o acordo nunca aconteceu."

O governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu enfrenta opiniões divididas entre os israelitas. Na semana ada, dezenas de milhares de manifestantes reuniram-se em protesto no centro de Jerusalém naquele que foi a maior manifestação anti-governo desde o início da guerra.

Entretanto em Gaza, dezenas de milhares de pessoas foram mortas e mais de um milhão de palestinianos foram deslocados. Martin Griffiths, chefe humanitário da ONU, descreveu a situação como um "marco terrível", enfatizando a necessidade urgente de se evitar uma nova escalada.

Comunidade internacional condena morte de trabalhadores humanitários

As negociações para o cessar-fogo devem ser retomadas, de acordo com um oficial egípcio e a imprensa local.

A comunidade internacional condenou os recentes ataques aéreos israelitas que resultaram em vítimas civis, incluindo os trabalhadores humanitários da WKC. Os EUA enfatizaram a importância de proteger civis e trabalhadores humanitários na determinação do apoio futuro a Israel.

O impacto do conflito no sistema de saúde de Gaza é severo, com grandes hospitais como al-Shifa e Nasser severamente danificados. A destruição destas instalações agravou a já terrível crise humanitária da região.

Seis meses desde o ataque de 7 de outubro

Seis meses depois do ataque do Hamas no sul de Israel as Forças de Defesa Israelitas (IDF) divulgaram nova informação sobre as operações realizadas em Gaza e no Líbano.

Desde 7 de outubro, 604 soldados reservistas e oficiais de segurança israelitas foram mortos e 3.193 ficaram feridos. Israel afirma ter matado mais de 13 mil homens do Hamas e outros grupos terroristas na ofensiva, além de cerca de mil terroristas que morreram dentro de Israel em outubro. 

O Ministério da Saúde do Hamas afirma que mais de 33 mil pessoas morreram no território, mas provavelmente inclui civis na contagem.

Israel afirma ainda ter atingido 4.700 posições do Hezbollah e matou 330 "agentes" no Líbano, incluindo 30 comandantes, diz o exército citado pelas agências internacionais.

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