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Gangues tentam tomar de assalto Palácio Nacional do Haiti

Capital do Haiti volta a ser alvo de tiroteios de gangues
Capital do Haiti volta a ser alvo de tiroteios de gangues Direitos de autor Martin Meissner/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Martin Meissner/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Residentes não conseguiram sair de casa durante horas devido ao tiroteio.

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A cidade de Port-au-Prince, capital do Haiti, foi palco de novos tiroteios na segunda-feira: a polícia local enfrentou durante horas membros de gangues que tentavam tomar o Palácio Nacional haitiano.

Pelo menos um polícia foi baleado depois de ser obrigado a fugir do local, juntamente com outros agentes, num carro blindado, que mais tarde foi incendidado.

A mais recente onda de violência no país insular das Caraíbas começou depois de o primeiro-ministro cessante anunciar que o  alargado conselho de transição está quase completo, com praticamente todos os membros, eque este será fundamental para pôr termo à atual crise social e política e para abrir caminho a novas eleições.

Devido às trocas de tiros entre gangues e a polícia, dezenas de pessoas ficaram encurraladas durante várias horas nos edifícios das imediações. Um homem, que não quis revelar o nome por temer pela vida, disse à AP que ficou preso durante cinco horas até ser resgatado pelas autoridades.

"Ouvimos o tiroteio e tivemos de sair, não podíamos ficar. Saímos todos com as mãos no ar, nem sequer conseguíamos ver quem estava a disparar", disse. 

Os mais recentes tiroteios ocorrem mais de um mês depois de vários gangues começarem a atacar as principais infraestruturas do governo. Nos últimos ataques, os gangues incendiaram esquadras da polícia e o principal aeroporto internacional do Haiti, que permanece encerrado. Chegaram mesmo a invadir as duas maiores prisões do país, libertando mais de 4.000 detidos.

A ONU estima que o Haiti precisa de 4.000 a 5.000 agentes de polícia para combater a violência "catastrófica" dos gangues no país.

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