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Investigação jornalística liga Rússia a doença que afeta diplomatas dos Estados Unidos

Embaixada dos Estados Unidos em Havana, Cuba
Embaixada dos Estados Unidos em Havana, Cuba Direitos de autor AP Photo
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Investigação concluiu que doença misteriosa, suscetível de provocar lesões cerebrais, pode estar ligada à utilização de armas sónicas por parte dos serviços secretos militares russos. Kremlin diz que acusações são infundadas.

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Uma investigação conjunta do jornal online russo The Insider, da revista alemã Der Spiegel e do programa 60 Minutes da estação televisiva norte-americana CBS concluiu que a "síndrome de Havana", a doença misteriosa que tem afetado os diplomatas americanos nos últimos anos, e que é suscetível de provocar lesões cerebrais, pode estar ligada à utilização de armas sónicas pelos serviços secretos russos

Segundo a investigação, os agentes de uma unidade dos serviços secretos militares russos - conhecida como 29155 - pode ter visado o cérebro de diplomatas americanos com armas de "energia dirigida".

Há muito que se suspeita que as pessoas afetadas tenham sido atingidas por energia dirigida ou micro-ondas disparadas de dispositivos escondidos - uma possibilidade que foi reconhecida num relatório anterior dos serviços secretos dos Estados Unidos.

Neste trabalho dos três órgãos de comunicação social, é relatada a existência de provas que colocam membros da unidade russa em cidades de todo o mundo na altura em que os diplomatas americanos relataram incidentes.

O The Insider avança que os oficiais da unidade 29155 tinham sido recompensados pelo seu trabalho relacionado com o desenvolvimento de "armas acústicas não letais".

Há muito que se suspeita que as pessoas afetadas tenham sido atingidas por energia dirigida ou micro-ondas disparadas de dispositivos ocultos - uma possibilidade que foi reconhecida num relatório anterior dos serviços secretos dos EUA.

Kremlin nega ligação à Rússia

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov afirma que a história não é nova e que não é a primeira vez que a "síndrome de Havana" é associada à Rússia. No entanto, nega qualquer ligação de Moscovo aos casos relatados.

"Nunca ninguém publicou ou apresentou qualquer prova convincente destas acusações infundadas.", declarou Peskov.

"Tudo isto não a de acusações infundadas e sem fundamento feitas pelos média."

As autoridades norte-americanas disseram à CBS News que vão "continuar a examinar de perto os incidentes de saúde anómalos", mas reiteraram a sua posição de que era "muito improvável que um adversário estrangeiro fosse responsável".

No relatório sobre "incidentes de saúde anómalos", divulgado em 2023, não foram avançadas quaisquer causas possíveis.

Ao fenómeno foi dado o nome da capital de Cuba, onde o primeiro caso terá sido detetado em 2016, mas a nova investigação sugere que afinal poderá ter acontecido em 2014, e na Alemanha.

Os diplomatas americanos - incluindo funcionários da Casa Branca, da CIA (agência de informações) e do FBI (serviço de segurança interna) - queixaram-se de tonturas, dores de cabeça, dificuldade de concentração e um som intenso e doloroso nos ouvidos.

Foram registados mais de 1000 casos desta doença misteriosa, com dezenas deles ainda oficialmente considerados inexplicáveis.

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