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Netanyahu declarou no \u00faltimo domingo que uma elei\u00e7\u00e3o antecipada \u0022paralisar\u00e1 Israel\u0022 durante v\u00e1rios meses e suspender\u00e1 as negocia\u00e7\u00f5es para a liberta\u00e7\u00e3o dos ref\u00e9ns, acrescentando que \u0022o primeiro a aben\u00e7o\u00e1-la ser\u00e1 o Hamas\u0022. Al\u00e9m disso, Netanyahu reiterou a sua determina\u00e7\u00e3o em avan\u00e7ar com uma opera\u00e7\u00e3o terrestre em Rafah, a qual ainda n\u00e3o foi iniciada, apesar de j\u00e1 estar a ser discutida h\u00e1 v\u00e1rias semanas. O primeiro-ministro israelita fez esta declara\u00e7\u00e3o pouco antes de ir para o hospital, onde foi submetido a uma opera\u00e7\u00e3o a uma h\u00e9rnia. Segundo os m\u00e9dicos, foi conclu\u00edda com sucesso. Israel retira-se do Hospital al-Shifa O ex\u00e9rcito israelita retirou-se do Hospital al-Shifa na cidade de Gaza ap\u00f3s um cerco de duas semanas, deixando para tr\u00e1s um rasto de destrui\u00e7\u00e3o. Fotografias mostram que o edif\u00edcio principal de cirurgia de al-Shifa, que albergava a unidade de cuidados intensivos, e o edif\u00edcio vizinho, onde se situavam os servi\u00e7os de urg\u00eancia, cirurgia geral e ortopedia, foram destru\u00eddos. Segundo o comunicado do ex\u00e9rcito de Israel, as tropas \u0022conclu\u00edram uma atividade operacional precisa no hospital de al-Shifa e abandonaram a zona\u0022. Durante a incurs\u00e3o, dizem as for\u00e7as israelitas, \u0022evitaram causar danos a civis, doentes e equipas m\u00e9dicas\u0022. Segundo a Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade (OMS), 21 pacientes morreram desde que Israel iniciou o cerco ao hospital, a 18 de mar\u00e7o. Pelo menos quatro pessoas foram mortas num ataque a\u00e9reo israelita ao p\u00e1tio do Hospital Al-Aqsa, no centro de Gaza, adianta ainda a OMS. Novo governo na Cisjord\u00e2nia Entretanto, na Cisjord\u00e2nia, foi empossado no domingo um novo governo \u0022tecnocr\u00e1tico\u0022.\u00a0 O novo primeiro-Ministro, Mohammad Mustafa, \u00e9 visto como uma parte dos esfor\u00e7os da istra\u00e7\u00e3o americana no \u00e2mbito da \u0022solu\u00e7\u00e3o dos dois Estados\u0022.\u00a0\u00a0 A Casa Branca manifestou a esperan\u00e7a de que este novo governo seja tamb\u00e9m respons\u00e1vel pela reconstru\u00e7\u00e3o de Gaza ap\u00f3s a guerra. 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Dezenas de milhares de israelitas protestam contra a guerra

Protesto contra as isenções do serviço militar obrigatório concedidas por Israel aos judeus ultra-ortodoxos, no bairro de Mea Shearim, em Jerusalém
Protesto contra as isenções do serviço militar obrigatório concedidas por Israel aos judeus ultra-ortodoxos, no bairro de Mea Shearim, em Jerusalém Direitos de autor Ohad Zwigenberg/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Ohad Zwigenberg/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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Manifestantes pedem a demissão do primeiro-ministro israelita, acusando-o de seguir a estratégia errada e de sabotar as negociações com os reféns mantidos pelo Hamas. Exército de Israel retirou-se do Hospital al-Shifa na cidade de Gaza após um cerco de duas semanas.

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Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Telavive e de outras cidades israelitas naquele que foi descrito como o maior protesto antigovernamental desde o início da guerra. 

Os manifestantes exigem a demissão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusando-o de seguir a estratégia errada e de sabotar as conversações sobre os reféns.

A outra questão levantada por alguns manifestantes é o facto de os judeus ultra-ortodoxos ("haredim") estarem isentos do recrutamento militar

Alguns grupos consideram que, em plena guerra, a medida não é justa, uma vez que os haredim representam 13% dos cidadãos israelitas e têm um poder político significativo.

Netanyahu declarou no último domingo que uma eleição antecipada "paralisará Israel" durante vários meses e suspenderá as negociações para a libertação dos reféns, acrescentando que "o primeiro a abençoá-la será o Hamas".

Além disso, Netanyahu reiterou a sua determinação em avançar com uma operação terrestre em Rafah, a qual ainda não foi iniciada, apesar de já estar a ser discutida há várias semanas.

O primeiro-ministro israelita fez esta declaração pouco antes de ir para o hospital, onde foi submetido a uma operação a uma hérnia. Segundo os médicos, foi concluída com sucesso.

Israel retira-se do Hospital al-Shifa

O exército israelita retirou-se do Hospital al-Shifa na cidade de Gaza após um cerco de duas semanas, deixando para trás um rasto de destruição.

Fotografias mostram que o edifício principal de cirurgia de al-Shifa, que albergava a unidade de cuidados intensivos, e o edifício vizinho, onde se situavam os serviços de urgência, cirurgia geral e ortopedia, foram destruídos.

Segundo o comunicado do exército de Israel, as tropas "concluíram uma atividade operacional precisa no hospital de al-Shifa e abandonaram a zona". Durante a incursão, dizem as forças israelitas, "evitaram causar danos a civis, doentes e equipas médicas".

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 21 pacientes morreram desde que Israel iniciou o cerco ao hospital, a 18 de março.

Pelo menos quatro pessoas foram mortas num ataque aéreo israelita ao pátio do Hospital Al-Aqsa, no centro de Gaza, adianta ainda a OMS.

Novo governo na Cisjordânia

Entretanto, na Cisjordânia, foi empossado no domingo um novo governo "tecnocrático". 

O novo primeiro-Ministro, Mohammad Mustafa, é visto como uma parte dos esforços da istração americana no âmbito da "solução dos dois Estados".  

A Casa Branca manifestou a esperança de que este novo governo seja também responsável pela reconstrução de Gaza após a guerra.

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