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Hungria recusa prisão domiciliária para ativista antifascista italiana

Ilaria Salis, ativista antifascista italiana
Ilaria Salis, ativista antifascista italiana Direitos de autor Euronews
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Juiz considerou que havia "risco de fuga" e Ilaria Salis vai continuar detida numa prisão da Hungria. Professora de 39 anos, natural de Milão, enfrenta até 24 anos de cadeia pelo alegado ataque a dois militantes neonazis.

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A ativista italiana Ilaria Salis terá de permanecer numa prisão da Hungria, depois de um juiz ter recusado esta quinta-feira o pedido de prisão domiciliária, apresentado pela defesa, alegando "risco de fuga".

A cidadã italiana detida na Hungria há 13 meses por um alegado a ataque a dois militantes de extrema-direita chegou na manhã desta quinta-feira ao tribunal de Budapeste novamente algemada e acorrentada. Foi conduzida, como se estivesse presa por uma trela, por um agente da polícia até à sala de audiências. 

No final de janeiro, Ilaria Salis já tinha comparecido em tribunal com algemas nos pulsos e correntes nos pés. 

As imagens da audiência anterior causaram polémica em Itália e Roma protestou contra as condições de detenção da ativista. 

O Ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó, disse estar chocado com as reações italianas ao caso, afirmando que Salis está a ser falsamente retratada como vítima e mártir.

Risco de pena pesada

A professora primária pode ser condenada a 24 anos de prisão pelas alegadas agressões, em fevereiro de 2023, a dois neonazis durante o chamado"Dia de Honra" em Budapeste, uma comemoração anual da revolta germano-húngara contra o cerco soviético, em 1945.

Os advogados de Salis estavam a tentar que ela fosse colocada em regime de prisão domiciliária na Hungria, o que, se tivesse acontecido, teria permitido a Roma pedir a sua transferência para prisão domiciliária em Itália.

O pai da mulher, Roberto Salis, disse que a sua filha está a ser vítima de um julgamento político.

"A situação da minha filha está a tornar-se cada vez mais um processo político", afirmou numa conferência de imprensa realizada este mês no Parlamento Europeu, organizada pelo eurodeputado da Aliança Verde-Esquerda Massimiliano Smeriglio e pelo eurodeputado do Partido Democrático (PD) Brando Benifei.

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