{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2024/03/18/kyriakos-mitsotakis-continuo-convencido-de-que-o-futuro-da-uniao-europeia-e-risonho" }, "headline": "Kyriakos Mitsotakis: \u0022Continuo convencido de que o futuro da Uni\u00e3o Europeia \u00e9 risonho\u0022", "description": "A Euronews falou com o primeiro-ministro da Gr\u00e9cia antes das elei\u00e7\u00f5es europeias, que acontecem num contexto de profundas transforma\u00e7\u00f5es na Europa.", "articleBody": "Em junho, realizar-se-\u00e3o as primeiras elei\u00e7\u00f5es europeias ap\u00f3s a pandemia, o in\u00edcio da guerra em territ\u00f3rio europeu e a crise energ\u00e9tica. Desafios que surgiram a par de outros j\u00e1 existentes, como a crise clim\u00e1tica. Para discutir o que est\u00e1 em jogo nestas elei\u00e7\u00f5es, fal\u00e1mos com o primeiro-ministro da Gr\u00e9cia , Kyriakos Mitsotakis . Nikoleta Drougka, euronews:\u00a0 Senhor primeiro-ministro, obrigado por nos receber. Faltam menos de tr\u00eas meses para as elei\u00e7\u00f5es europeias. Quais s\u00e3o os maiores desafios para a Europa, na sua opini\u00e3o, e o que est\u00e1 em jogo nestas elei\u00e7\u00f5es? Kyriakos Mitsotakis, primeiro-ministro da Gr\u00e9cia :\u00a0 Penso que estas elei\u00e7\u00f5es s\u00e3o particularmente importantes para toda a Europa, dado o contexto econ\u00f3mico e geopol\u00edtico mais vasto. Est\u00e3o a decorrer num per\u00edodo muito turbulento, com uma guerra a assolar o nosso flanco oriental e uma crise humanit\u00e1ria consider\u00e1vel em Gaza, numa altura em que a Europa est\u00e1 a sair de cinco anos muito, muito dif\u00edceis. Esta \u00e9 tamb\u00e9m uma oportunidade para fazermos um balan\u00e7o do que alcan\u00e7\u00e1mos durante o \u00faltimo ciclo eleitoral europeu e destacar os \u00eaxitos significativos da Uni\u00e3o Europeia. Gra\u00e7as \u00e0 coopera\u00e7\u00e3o de todas as institui\u00e7\u00f5es, conseguimos defender-nos com \u00eaxito contra a COVID. Cri\u00e1mos o NextGenerationEU , que, para pa\u00edses como a Gr\u00e9cia, se reveste de especial import\u00e2ncia para nos ajudar a impulsionar o nosso crescimento e tamb\u00e9m facilitar a transi\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica e digital. Mantivemo-nos, contra todas as probabilidades, ou contra as previs\u00f5es de alguns dos nossos inimigos, unidos no que diz respeito \u00e0 Ucr\u00e2nia . E agora temos de nos concentrar no pr\u00f3ximo ciclo e garantir que estamos preparados para enfrentar os novos desafios que se avizinham. O que \u00e9 que o preocupa no facto de haver cada vez mais vozes contra a Europa, vozes antieuropeias? Penso que haver\u00e1 sempre vozes que contestam os \u00eaxitos da Europa e, de facto, algumas queixas podem ser justificadas. Mas, se olharmos para o quadro geral, continuo firmemente convencido de que o futuro da Uni\u00e3o Europeia \u00e9 risonho e a Europa tem sido capaz de dar resultados aos seus\u00a0 cidad\u00e3os. \u00c9 por isso que \u00e9 importante para n\u00f3s defender o que alcan\u00e7\u00e1mos, mas tamb\u00e9m o que precisamos de alcan\u00e7ar no futuro. Quando olhamos para o pr\u00f3ximo ciclo eleitoral e para as grandes quest\u00f5es que temos pela frente, as que eu pessoalmente destacaria s\u00e3o tr\u00eas. Em primeiro lugar, a necessidade de transformar a autonomia estrat\u00e9gica de um slogan em uma pol\u00edtica real e efetiva. Veja-se o caso da defesa, por exemplo. N\u00e3o s\u00f3 precisamos de gastar mais em defesa, como precisamos de coordenar as nossas despesas com a defesa. O segundo desafio tem a ver com a competitividade global da Europa. Como podemos garantir que a Europa continue a ser competitiva face \u00e0 China, aos EUA e ao Sul Global. Isto traduzir-se-\u00e1 em melhores empregos e empregos mais bem pagos para os cidad\u00e3os europeus. O terceiro desafio \u00e9 mais espec\u00edfico e mais setorial. Tem a ver com a agricultura e os nossos agricultores, numa altura em que a seguran\u00e7a alimentar ocupa um lugar de destaque na nossa agenda. Temos de compreender que alguns dos os que demos nos \u00faltimos cinco anos, no que respeita \u00e0 transi\u00e7\u00e3o verde, exerceram uma press\u00e3o muito maior do que a prevista sobre os nossos agricultores, e que temos de garantir que a transi\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica \u00e9 executada a uma velocidade que n\u00e3o afete significativamente o rendimento dos nossos agricultores. Diria que, por vezes, o maior inimigo da Uni\u00e3o Europeia \u00e9 a pr\u00f3pria Uni\u00e3o Europeia? Somos 27, estou a falar do Conselho Europeu, que se re\u00fane v\u00e1rias vezes por ano numa sala e todos temos de chegar a acordo por unanimidade. Este \u00e9 um processo que inevitavelmente tem de levar tempo, que tamb\u00e9m\u00a0 envolve compromissos e que, por vezes, exige um o atr\u00e1s para alcan\u00e7ar o bem comum europeu. \u00c9 essa a natureza da Uni\u00e3o Europeia. Ao mesmo tempo que estamos a contemplar o alargamento europeu, temos tamb\u00e9m de procurar formas de tornar o nosso processo de decis\u00e3o mais eficaz. Isso vai ser um exerc\u00edcio complicado, porque qualquer altera\u00e7\u00e3o exigir\u00e1 novamente a unanimidade e o acordo de todos os Estados-membros. Temos de reconhecer que o que alcan\u00e7\u00e1mos na Europa \u00e9 \u00fanico na hist\u00f3ria do mundo. Atribu\u00edmos voluntariamente poderes a uma entidade supranacional e temos de estabelecer um equil\u00edbrio adequado entre a tomada de decis\u00f5es a n\u00edvel europeu e a n\u00edvel nacional, que funcione todos os dias. Mais uma vez, este \u00e9, entre aspas, o pre\u00e7o que temos de pagar para podermos colher os benef\u00edcios da participa\u00e7\u00e3o na Uni\u00e3o Europeia. Mencionou algo sobre a autonomia de defesa da Europa, como um desafio a enfrentar. Tamb\u00e9m diria que essa autonomia de defesa da Europa \u00e9 um desafio que se coloca? A defesa \u00e9 fulcral, como nos apercebemos depois da guerra na Ucr\u00e2nia. Talvez alguns pa\u00edses tenham acreditado que a paz trazida pelo colapso do Muro de Berlim e pela queda da Uni\u00e3o Sovi\u00e9tica iria durar para sempre. Mas isso provou ser uma fal\u00e1cia. Nunca estivemos nessa posi\u00e7\u00e3o porque sempre gast\u00e1mos um montante significativo em defesa, devido a desafios geopol\u00edticos regionais espec\u00edficos. Agora compreendemos que todos n\u00f3s precisamos de dar um o em frente e gastar mais, mas tamb\u00e9m gastar de forma mais inteligente, ser mais coordenados, racionalizar a nossa aquisi\u00e7\u00e3o de material de defesa, ter talvez mais campe\u00f5es europeus que possam oferecer solu\u00e7\u00f5es de defesa avan\u00e7adas a um n\u00edvel mais competitivo que o atual. Senhor primeiro-ministro, vimos anteriormente alguns Estados-membros da UE - a Gr\u00e9cia n\u00e3o est\u00e1 entre eles - lutarem para convencer os cidad\u00e3os a participarem nas elei\u00e7\u00f5es europeias. Porque \u00e9 que diz que \u00e9 importante as pessoas sa\u00edrem para votar? Porque o que acontece em Bruxelas e com quem nos representa no Parlamento Europeu \u00e9 importante. Porque as decis\u00f5es que s\u00e3o tomadas em Bruxelas e Estrasburgo s\u00e3o muito importantes para a nossa vida do dia-a-dia e precisamos de enviar pessoas qualificadas para o Parlamento Europeu - porque, no fim de contas, estas elei\u00e7\u00f5es s\u00e3o para o Parlamento Europeu. Temos de garantir que o Parlamento \u00e9 composto por cidad\u00e3os europeus representativos e colmatar o fosso entre a tomada de decis\u00f5es em Bruxelas e o que os europeus querem de facto. O Parlamento Europeu \u00e9 a mais democr\u00e1tica de todas as nossas institui\u00e7\u00f5es e \u00e9 por isso que participar nas elei\u00e7\u00f5es europeias \u00e9 importante. Somos um partido fortemente pr\u00f3-europeu, pelo que n\u00e3o seria de esperar que eu dissesse outra coisa. \u00c9 claro que estamos a fazer o nosso melhor para mobilizar as pessoas e para garantir que aquilo que tradicionalmente \u00e9 uma elei\u00e7\u00e3o pouco participada talvez desafie a tend\u00eancia e tenha uma maior participa\u00e7\u00e3o. ", "dateCreated": "2024-03-13T16:25:45+01:00", "dateModified": "2024-03-19T16:43:07+01:00", "datePublished": "2024-03-18T19:00:24+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F30%2F45%2F84%2F1440x810_cmsv2_95cc58ec-a502-5b39-9624-94673f58f7d1-8304584.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A Euronews falou com o primeiro-ministro da Gr\u00e9cia antes das elei\u00e7\u00f5es europeias, que acontecem num contexto de profundas transforma\u00e7\u00f5es na Europa.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F30%2F45%2F84%2F432x243_cmsv2_95cc58ec-a502-5b39-9624-94673f58f7d1-8304584.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Drougka", "givenName": "Nicoleta", "name": "Nicoleta Drougka", "url": "/perfis/690", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@NicoleDrouga", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue greque" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

Kyriakos Mitsotakis: "Continuo convencido de que o futuro da União Europeia é risonho"

Kyriakos Mitsotakis: "Continuo convencido de que o futuro da União Europeia é risonho"
Direitos de autor euronews
Direitos de autor euronews
De Nicoleta Drougka
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A Euronews falou com o primeiro-ministro da Grécia antes das eleições europeias, que acontecem num contexto de profundas transformações na Europa.

Em junho, realizar-se-ão as primeiras eleições europeias após a pandemia, o início da guerra em território europeu e a crise energética. Desafios que surgiram a par de outros já existentes, como a crise climática. Para discutir o que está em jogo nestas eleições, falámos com o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis.

Nikoleta Drougka, euronews: Senhor primeiro-ministro, obrigado por nos receber. Faltam menos de três meses para as eleições europeias. Quais são os maiores desafios para a Europa, na sua opinião, e o que está em jogo nestas eleições?

Kyriakos Mitsotakis, primeiro-ministro da Grécia: Penso que estas eleições são particularmente importantes para toda a Europa, dado o contexto económico e geopolítico mais vasto. Estão a decorrer num período muito turbulento, com uma guerra a assolar o nosso flanco oriental e uma crise humanitária considerável em Gaza, numa altura em que a Europa está a sair de cinco anos muito, muito difíceis.

Esta é também uma oportunidade para fazermos um balanço do que alcançámos durante o último ciclo eleitoral europeu e destacar os êxitos significativos da União Europeia. Graças à cooperação de todas as instituições, conseguimos defender-nos com êxito contra a COVID. Criámos o NextGenerationEU, que, para países como a Grécia, se reveste de especial importância para nos ajudar a impulsionar o nosso crescimento e também facilitar a transição ecológica e digital.

Mantivemo-nos, contra todas as probabilidades, ou contra as previsões de alguns dos nossos inimigos, unidos no que diz respeito à Ucrânia. E agora temos de nos concentrar no próximo ciclo e garantir que estamos preparados para enfrentar os novos desafios que se avizinham.

O que é que o preocupa no facto de haver cada vez mais vozes contra a Europa, vozes antieuropeias?

Penso que haverá sempre vozes que contestam os êxitos da Europa e, de facto, algumas queixas podem ser justificadas. Mas, se olharmos para o quadro geral, continuo firmemente convencido de que o futuro da União Europeia é risonho e a Europa tem sido capaz de dar resultados aos seus cidadãos.

É por isso que é importante para nós defender o que alcançámos, mas também o que precisamos de alcançar no futuro. Quando olhamos para o próximo ciclo eleitoral e para as grandes questões que temos pela frente, as que eu pessoalmente destacaria são três. Em primeiro lugar, a necessidade de transformar a autonomia estratégica de um slogan em uma política real e efetiva. Veja-se o caso da defesa, por exemplo. Não só precisamos de gastar mais em defesa, como precisamos de coordenar as nossas despesas com a defesa. O segundo desafio tem a ver com a competitividade global da Europa. Como podemos garantir que a Europa continue a ser competitiva face à China, aos EUA e ao Sul Global. Isto traduzir-se-á em melhores empregos e empregos mais bem pagos para os cidadãos europeus.

O terceiro desafio é mais específico e mais setorial. Tem a ver com a agricultura e os nossos agricultores, numa altura em que a segurança alimentar ocupa um lugar de destaque na nossa agenda. Temos de compreender que alguns dos os que demos nos últimos cinco anos, no que respeita à transição verde, exerceram uma pressão muito maior do que a prevista sobre os nossos agricultores, e que temos de garantir que a transição ecológica é executada a uma velocidade que não afete significativamente o rendimento dos nossos agricultores.

Diria que, por vezes, o maior inimigo da União Europeia é a própria União Europeia?

Somos 27, estou a falar do Conselho Europeu, que se reúne várias vezes por ano numa sala e todos temos de chegar a acordo por unanimidade. Este é um processo que inevitavelmente tem de levar tempo, que também envolve compromissos e que, por vezes, exige um o atrás para alcançar o bem comum europeu.

É essa a natureza da União Europeia. Ao mesmo tempo que estamos a contemplar o alargamento europeu, temos também de procurar formas de tornar o nosso processo de decisão mais eficaz.

Isso vai ser um exercício complicado, porque qualquer alteração exigirá novamente a unanimidade e o acordo de todos os Estados-membros. Temos de reconhecer que o que alcançámos na Europa é único na história do mundo.

O que alcançámos na Europa é único na história do mundo.
Kyriakos Mitsotakis
Primeiro-ministro da Grécia

Atribuímos voluntariamente poderes a uma entidade supranacional e temos de estabelecer um equilíbrio adequado entre a tomada de decisões a nível europeu e a nível nacional, que funcione todos os dias. Mais uma vez, este é, entre aspas, o preço que temos de pagar para podermos colher os benefícios da participação na União Europeia.

Mencionou algo sobre a autonomia de defesa da Europa, como um desafio a enfrentar. Também diria que essa autonomia de defesa da Europa é um desafio que se coloca?

A defesa é fulcral, como nos apercebemos depois da guerra na Ucrânia. Talvez alguns países tenham acreditado que a paz trazida pelo colapso do Muro de Berlim e pela queda da União Soviética iria durar para sempre.

Mas isso provou ser uma falácia. Nunca estivemos nessa posição porque sempre gastámos um montante significativo em defesa, devido a desafios geopolíticos regionais específicos.

Agora compreendemos que todos nós precisamos de dar um o em frente e gastar mais, mas também gastar de forma mais inteligente, ser mais coordenados, racionalizar a nossa aquisição de material de defesa, ter talvez mais campeões europeus que possam oferecer soluções de defesa avançadas a um nível mais competitivo que o atual.

Senhor primeiro-ministro, vimos anteriormente alguns Estados-membros da UE - a Grécia não está entre eles - lutarem para convencer os cidadãos a participarem nas eleições europeias. Porque é que diz que é importante as pessoas saírem para votar?

Porque o que acontece em Bruxelas e com quem nos representa no Parlamento Europeu é importante.

Porque as decisões que são tomadas em Bruxelas e Estrasburgo são muito importantes para a nossa vida do dia-a-dia e precisamos de enviar pessoas qualificadas para o Parlamento Europeu - porque, no fim de contas, estas eleições são para o Parlamento Europeu. Temos de garantir que o Parlamento é composto por cidadãos europeus representativos e colmatar o fosso entre a tomada de decisões em Bruxelas e o que os europeus querem de facto.

O Parlamento Europeu é a mais democrática de todas as nossas instituições.
Kyriakos Mitsotakis
Primeiro-ministro da Grécia

O Parlamento Europeu é a mais democrática de todas as nossas instituições e é por isso que participar nas eleições europeias é importante. Somos um partido fortemente pró-europeu, pelo que não seria de esperar que eu dissesse outra coisa. É claro que estamos a fazer o nosso melhor para mobilizar as pessoas e para garantir que aquilo que tradicionalmente é uma eleição pouco participada talvez desafie a tendência e tenha uma maior participação.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Margaritis Schinas: "Conseguimos gerir com êxito as muitas emergências migratórias"

Como será o futuro do Pacto Ecológico Europeu?

Morreu aos 88 anos o ex-primeiro-ministro grego Costas Simitis