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Dois anos após invasão russa, ucranianos enfrentam situação muito difícil no Donbass

Dois anos após invasão russa, ucranianos enfrentam situação muito difícil no Donbass
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De Valérie Gauriat
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A Euronews viajou até ao Leste da Ucrânia para relatar a resiliência dos soldados na linha da frente.

O dia 24 de fevereiro marca o segundo aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia.

A Euronews esteve na região de Donestsk, em Donbass, no Leste da Ucrânia.

Dois anos após o início da invasão russa, o território que se encontra no centro do conflito continua a ser palco de combates ferozes.

Aninhada debaixo do solo, num local mantido em segredo, a menos de 3 quilómetros da linha da frente, uma unidade de soldados ucranianos especializada em ataques com drones prepara um lançamento contra um alvo russo.

Drones não podem substituir artilharia

Os drones tornaram-se um trunfo fundamental num conflito que se tornou numa guerra de desgaste.

Mas os drones não podem substituir a artilharia, que carece de recursos, de acordo com um dos comandantes da 92ª Brigada, que pede aos parceiros internacionais da Ucrânia para enviarem urgentemente mais ajuda militar.

"Sem artilharia e sem munições, será muito difícil salvar a vida dos nossos soldados e resistir ao inimigo", advertiu o responsável.

O avanço tecnológico russo torna a situação cada vez mais terrível no campo de batalha. "O ritmo a que eles reforçam a sua tecnologia é muito mais rápido, porque têm mais recursos do que nós", acrescentou Anton, comandante da companhia de drones de ataque da 92ª Brigada.

"Os estilhaços dos drones são os ferimentos mais frequentes", disse à euronews Artem, um anestesista num dos chamados pontos de estabilização militar, onde os soldados feridos vindos diretamente da linha da frente recebem cuidados de emergência antes de serem enviados para o hospital.

Civis resilientes e mobilizados ao lado dos militares

Os drones estão a moldar o campo de batalha e os russos estão ativos em toda a linha da frente. Devido à nossa falta de projéteis, eles operam de forma mais agressiva, porque sabem que não haverá ataques de artilharia em retaliação aos seus movimentos", disse o médico ucraniano.

Visitámos uma das unidades militares de evacuação médica da região de Donetsk que está de prevenção.

Uliana Sozanska, oficial de imprensa da 80ª Brigada, era chefe de orquestra na Força Aérea. Juntou-se à 80ª Brigada para servir ao lado do seu irmão. Ele morreu no campo de batalha, pouco antes da sua chegada.

"Cada um de nós perdeu alguém nesta guerra, por causa destes malditos russos. Temos de nos manter firmes. Esta é a nossa pátria, o nosso país. Temos de continuar a lutar", afirmou Uliana Sozanska.

Um sentimento partilhado por Roman Gasko, comandante da unidade de evacuação médica da 80ª Brigada.

"O mais difícil é o facto de não sabermos quanto tempo a guerra vai durar e quando é que vai acabar. Essa é a principal questão para toda a gente", concluiu o militar ucraniano.

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