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Kiev e Budapeste tentam "normalizar relações" antes do conselho europeu de quinta-feira

Ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro visitou a Ucrânia pela primeira vez desde o início da guerra
Ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro visitou a Ucrânia pela primeira vez desde o início da guerra Direitos de autor Thanassis Stavrakis/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro encontrou-se com homólogo ucraniano antes de uma cimeira europeia destinada a desbloquear a ajuda à Ucrânia, à qual Budapeste se opõe.

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A Ucrânia e a Hungria tentam "normalizar as relações" dias antes de os chefes de Governo e de Estado da União Europeia se reunirem num Conselho Europeu extraordinário em Bruxelas, na quinta-feira.

A reunião de quinta-feira tem na agenda a revisão do orçamento plurianual da União Europeia, no qual está prevista uma verba de 50 mil milhões de euros de apoio a Kiev que foi bloqueada por Budapeste.

No sentido de alcançar um acordo, o Ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro visitou a Ucrânia esta segunda-feira. Peter Szijjarto transmitiu ao seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, votos de paz para a Ucrânia. 

"Três ou quatro dias após o início da guerra, encontrámo-nos no mesmo local onde nos encontramos hoje. Tínhamos a expectativa de que por esta altura, existissem condições de paz. Mas não é o caso, infelizmente, o que é totalmente contra o nosso interesse e totalmente contra o nosso desejo. Esta é a posição que temos vindo a defender nos últimos dois anos. Gostaríamos de ver a Ucrânia finalmente em paz", referiu Peter Szijjarto.

Já o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, saudou o "caráter construtivo" da reunião com o homólogo húngaro. 

"Quero insistir no ponto principal desta conversa: a franqueza, a sinceridade e o caráter construtivo", declarou o ministro ucraniano numa conferência de imprensa perto de Uzhgorod, no oeste da Ucrânia, no final da reunião de mais de seis horas.

Esta foi a primeira visita do ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro à Ucrânia desde o início da ofensiva russa, há quase dois anos, ao o que já se deslocou várias vezes a Moscovo.

As negociações para chegar a um acordo têm sido complicadas, uma vez que a posição da Hungria não tem sido flexível. Perante um eventual novo bloqueio húngaro, os líderes europeus poderiam recorrer ao artigo 7.º do Tratado da UE, relativo à violação do Estado de Direito, e assim retirar à Hungria o seu direito de voto.

O chanceler alemão Olaf Scholz pediu aos parceiros europeus mais ajuda à Ucrânia, num congresso do Partido Social-Democrata (SPD) da Alemanha, no domingo.

O governo federal destinou mais de 7 mil milhões de euros para a Ucrânia no orçamento de 2024, mais da metade das contribuições de outros estados europeus.

Enquanto aguarda que a ajuda europeia seja desbloqueada, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy enfrenta agora outro problema dentro de portas: um esquema de corrupção e de desvio de fundos do Estado que envolve pessoas ligadas ao Ministério da Defesa, a uma empresa nacional de armamento e a uma empresa comercial estrangeira.

Em causa está o desvio de quase 37 milhões de euros, através de contratos fraudulentos de aquisição de munições para o exército.

A operação que expôs o desvio de fundos do Estado acontece numa altura em que Kiev  tenta reprimir a corrupção no país, tendo em vista acelerar a adesão à União Europeia e à NATO, que exigem a implementação de reformas anticorrupção generalizadas antes de Kiev poder aderir.

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