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Milhares protestam em Portugal pelo direito à habitação

Protesto em Lisboa contra crise na habitação
Protesto em Lisboa contra crise na habitação Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De João Azevedo
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Protestos aconteceram em 19 cidades portuguesas. Manifestantes querem mais casas e a preços mais íveis. BE, P, PAN e Livre juntaram-se à iniciativa.

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Milhares de portugueses voltaram a sair às ruas no último sábado para gritar pelo direito à habitação. No espaço de um ano, foi o terceiro protesto organizado pela plataforma "Casa Para Viver", que quer pôr a habitação no centro do debate político a um mês e meio das eleições legislativas de 10 de março. 

Os clamores ouviram-se em 19 cidades portuguesas. Só em Lisboa estiveram mais de 30 mil pessoas. Por alguns dos principais pontos da capital, incluindo o Terreiro do Paço, onde a marcha terminou, os manifestantes exigiram o prolongamento dos contratos, a descida dos preços das rendas através da regulação, a revogação dos despejos e a redução das taxas de juro. 

Presentes no protesto estiveram várias forças políticas, incluindo o Bloco de Esquerda (BE), o Partido Comunista Português (P), o PAN e o Livre. "É possível baixar o preço das casas. Há tantos países que têm medidas para controlar as rendas. Por que é que Portugal não tem? Há tantos países que controlaram e limitaram o alojamento local. Por que é que Portugal não limitou? Há tantos países que estão a proibir a venda de casas a não residentes para limitar a especulação. Por que é que Portugal não o faz? ", questionou Mariana Mortágua, líder do BE. 

Paulo Raimundo, secretário-geral do P, pediu "um grande programa nacional, que tenha como referência pelo menos 1% do PIB para investimento em habitação pública".

No Porto, cerca de cinco mil pessoas levantaram bandeiras, faixas e cartazes com as mesmas reivindicações. Percorreram as ruas de Santa Catarina para deixar claro que "o Porto está na luta". Foram visíveis palavras de ordem como "Abril exige casa para viver" ou "estamos fartos de escolher pagar a renda ou comer".

Além de Lisboa e Porto, houve manifestações em Albufeira, Aveiro, Beja, Benavente, Braga, Coimbra, Covilhã, Évora, Faro, Funchal, Lagos, Leiria, Portalegre, Portimão, Setúbal, Sines e Viseu.

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