{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2024/01/20/eua-destroem-misseis-houthis-preparados-para-atacar-navios-no-mar-vermelho" }, "headline": "EUA destroem m\u00edsseis houthis preparados para atacar navios no Mar Vermelho", "description": "O Ex\u00e9rcito dos EUA reportou o ataque contra uma base dos rebeldes houthis que armazenava m\u00edsseis para serem disparados contra os navios que atravessam o Mar Vermelho em frente ao I\u00e9men. Por sua vez, os rebeldes iemenitas confirmaram que n\u00e3o atacar\u00e3o navios russos e chineses.", "articleBody": "Na sexta-feira, ca\u00e7as norte-americanos atacaram pela sexta vez instala\u00e7\u00f5es dos rebeldes houtis, apoiados pelo Ir\u00e3o, destruindo tr\u00eas m\u00edsseis anti-navios no I\u00e9men. Os rebeldes xiitas confirmaram que alguns territ\u00f3rios da cidade de Hodieda foram atingidos, enquanto na sexta-feira \u00e0 tarde anunciaram que os navios da China e da R\u00fassia, n\u00e3o diretamente ligados a Israel, podem atravessar livremente o estreito de Bab al-Mandeb. Alvos houtis atacados em leg\u00edtima defesa Os ataques foram realizados por avi\u00f5es F/A-18 a partir do porta-avi\u00f5es USS Dwight D. Eisenhower. Trata-se do sexto ataque desde a semana ada, quando os Estados Unidos e a Gr\u00e3-Bretanha atacaram pela primeira vez alvos houtis.\u00a0 O comando central dos EUA informou que o ataque ocorreu por volta das 18:45 (hora local em San\u00e1, capital do I\u00e9men), e que os m\u00edsseis apontavam para o sul do Mar Vermelho e estavam prontos para serem lan\u00e7ados. Os Estados Unidos determinaram que os m\u00edsseis representavam uma amea\u00e7a iminente aos navios mercantes e navais norte-americanos na regi\u00e3o e que os atacaram em leg\u00edtima defesa. O canal de not\u00edcias 'Al-Masirah', gerido pelo grupo rebelde houti, afirmou que na sexta-feira tinham ocorrido ataques a\u00e9reos na cidade de Hodieda, dirigidos contra o bairro de al-Yabaana, na parte ocidental. Houtis continuam a atacar navios, apesar das opera\u00e7\u00f5es militares norte-americanas Na Casa Branca, o porta-voz do Conselho de Seguran\u00e7a Nacional, John Kirby, explicou o motivo do aumento das miss\u00f5es preventivas. \u0022Esta \u00e9 a quarta a\u00e7\u00e3o preventiva que o ex\u00e9rcito americano levou a cabo na \u00faltima semana contra lan\u00e7adores de m\u00edsseis houtis que estavam prontos para lan\u00e7ar ataques, neste caso m\u00edsseis antinavio\u0022, disse, acrescentando que os ataques de autodefesa t\u00eam como objetivo melhorar a seguran\u00e7a das rotas mar\u00edtimas. Mas at\u00e9 agora, os ataques n\u00e3o dissuadiram os houtis de atacar navios no Mar Vermelho ou no Golfo de Aden quase diariamente. Na lista de terroristas A istra\u00e7\u00e3o Biden voltou a incluir os rebeldes houti na lista mundial de terroristas. As san\u00e7\u00f5es que acompanham a designa\u00e7\u00e3o formal visam separar os grupos extremistas violentos das suas fontes de financiamento, permitindo ao mesmo tempo que continue a ser prestada ajuda humanit\u00e1ria vital ao povo iemenita. A Casa Branca deixou claro que os ataques de retalia\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m s\u00e3o para continuar porque, [os houti] \u0022continuam a ter capacidade ofensiva e continuam dispostos a us\u00e1-la\u0022, disse Kirby.\u00a0 \u0022Tamb\u00e9m temos muitas capacidades defensivas \u00e0 nossa disposi\u00e7\u00e3o e continuamos a us\u00e1-las\u0022, retorquiu o porta-voz. ", "dateCreated": "2024-01-20T00:57:41+01:00", "dateModified": "2024-01-20T19:00:37+01:00", "datePublished": "2024-01-20T19:00:31+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F14%2F31%2F82%2F1440x810_cmsv2_63656804-d652-58f3-8209-0257b87b43b4-8143182.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Arquivo. Porta-avi\u00f5es USS Dwight D. Eisenhower", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F14%2F31%2F82%2F432x243_cmsv2_63656804-d652-58f3-8209-0257b87b43b4-8143182.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Team", "givenName": "Digital", "name": "Digital Team", "url": "/perfis/2738", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue anglaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

EUA destroem mísseis houthis preparados para atacar navios no Mar Vermelho

Arquivo. Porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower
Arquivo. Porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower Direitos de autor Information Technician Second Class Ruskin Naval/AP
Direitos de autor Information Technician Second Class Ruskin Naval/AP
De digital teamAP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

O Exército dos EUA reportou o ataque contra uma base dos rebeldes houthis que armazenava mísseis para serem disparados contra os navios que atravessam o Mar Vermelho em frente ao Iémen. Por sua vez, os rebeldes iemenitas confirmaram que não atacarão navios russos e chineses.

PUBLICIDADE

Na sexta-feira, caças norte-americanos atacaram pela sexta vez instalações dos rebeldes houtis, apoiados pelo Irão, destruindo três mísseis anti-navios no Iémen. Os rebeldes xiitas confirmaram que alguns territórios da cidade de Hodieda foram atingidos, enquanto na sexta-feira à tarde anunciaram que os navios da China e da Rússia, não diretamente ligados a Israel, podem atravessar livremente o estreito de Bab al-Mandeb.

Alvos houtis atacados em legítima defesa

Os ataques foram realizados por aviões F/A-18 a partir do porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower. Trata-se do sexto ataque desde a semana ada, quando os Estados Unidos e a Grã-Bretanha atacaram pela primeira vez alvos houtis. 

O comando central dos EUA informou que o ataque ocorreu por volta das 18:45 (hora local em Saná, capital do Iémen), e que os mísseis apontavam para o sul do Mar Vermelho e estavam prontos para serem lançados. Os Estados Unidos determinaram que os mísseis representavam uma ameaça iminente aos navios mercantes e navais norte-americanos na região e que os atacaram em legítima defesa.

O canal de notícias 'Al-Masirah', gerido pelo grupo rebelde houti, afirmou que na sexta-feira tinham ocorrido ataques aéreos na cidade de Hodieda, dirigidos contra o bairro de al-Yabaana, na parte ocidental.

Houtis continuam a atacar navios, apesar das operações militares norte-americanas

Na Casa Branca, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, explicou o motivo do aumento das missões preventivas.

"Esta é a quarta ação preventiva que o exército americano levou a cabo na última semana contra lançadores de mísseis houtis que estavam prontos para lançar ataques, neste caso mísseis antinavio", disse, acrescentando que os ataques de autodefesa têm como objetivo melhorar a segurança das rotas marítimas. Mas até agora, os ataques não dissuadiram os houtis de atacar navios no Mar Vermelho ou no Golfo de Aden quase diariamente.

Na lista de terroristas

A istração Biden voltou a incluir os rebeldes houti na lista mundial de terroristas. As sanções que acompanham a designação formal visam separar os grupos extremistas violentos das suas fontes de financiamento, permitindo ao mesmo tempo que continue a ser prestada ajuda humanitária vital ao povo iemenita.

A Casa Branca deixou claro que os ataques de retaliação também são para continuar porque, [os houti] "continuam a ter capacidade ofensiva e continuam dispostos a usá-la", disse Kirby. 

"Também temos muitas capacidades defensivas à nossa disposição e continuamos a usá-las", retorquiu o porta-voz.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

UE lança a missão Áspide para proteger os navios do Mar Vermelho

Netanyahu rejeita proposta de trégua e Hamas já respondeu: reféns "sem hipótese" de voltar

Sirenes para ataque aéreo tocam em Jerusalém enquanto míssil do Iémen é intercetado