Jornalistas estavam numa escola que foi atacada pelas forças israelitas em Khan Younis.
Um repórter de imagem da rede Al-Jazeera, Samer Abu Daqqa, morreu de ferimentos após ter alegadamente sido alvo de um ataque de um drone israelita. Juntamente com Wael Dahdouh, correspondente da Jazeera em Gaza, entrou numa escola que tinha sido atingida por um ataque anterior, quando um drone lançou um segundo ataque. Dahdouh conseguiu caminhar sozinho até aos médicos, mas Daqqa, gravemente ferido, esvaiu-se em sangue até à morte: a ambulância não conseguiu chegar até ele e levá-lo para o hospital porque as estradas estavam bloqueadas com escombros.
A tragédia ocorreu em Khan Younis, no sul de Gaza, onde continuam os combates. O exército de Israel refere em particular que ali vivia Yahya Sinwar, o chefe do Hamas em Gaza. Pensa-se que se escondeu ali depois da sua fuga da cidade de Gaza.
Khan Younis é imediatamente adjacente a Rafah, que até há pouco tempo era o único ponto de agem de ajuda humanitária. Na sexta-feira, o governo israelita tomou a decisão de permitir a abertura de outro posto fronteiriço com o Egito, Kerem Shalom, para a agem de carga humanitária. Note-se que Israel prometeu (no âmbito do acordo de troca de reféns) permitir a agem diária de 200 camiões de carga para Gaza, enquanto Rafah só tem capacidade de deixar ar 100. O governo israelita afirma que Kerem Shalom será apenas uma solução temporária, até que a agem de Rafah seja alargada, uma obra que os EUA prometeram financiar.