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Rússia recruta à força residentes de cidades ocupadas na Ucrânia

Soldado russo vigia uma zona na cidade ucraniana ocupada de Starobilsk em julho de 2022
Soldado russo vigia uma zona na cidade ucraniana ocupada de Starobilsk em julho de 2022 Direitos de autor AP Photo// Arquivo
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De Francisco Marques
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Presidente da Ucrânia alerta para as dificuldades de mais um inverno sob agressão russa, numa altura em que o equilíbrio de forças se começa a fazer sentir no palco da guerra

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A Rússia estará a tentar mobilizar residentes na cidade ocupada de Starobilsk, em Luhansk, no nordeste da Ucrânia, para reforçarem as forças armadas afetas ao Kremlin na invasão ucraniana.

O Estado-Maior General das Forças Armadas da Ucrânia, numa mensagem de Facebook de domingo à noite, relata que os ucranianos de Starobilsk tentam fugir ao recrutamento forçado pela Rússia. 

"Os homens da cidade tentam evitar o recrutamento por todos os meios: pedem demissão, escondem-se, mudam-se para outras localidades. Os cidadãos mobilizados que não conseguiram fugir do serviço militar vão para treino militar no território de Krasnodar, na Federação Russa", lê-se na mensagem das autoridades de Kiev.

Em Berdyansk, cidade costeira ocupada, no sul de Zaporíjia, a Rússia estará a dificultar o o dos residentes a bens essenciais obrigado os ucranianos desta região entre Mariupol e a Crimeia a declararem por escrito a ajuda de que necessitam e depois a permanecerem em longas filas a aguardar, denunciou o autarca de Melitopol, Ivan Fedorov, pelas redes sociais.

No terreno, o Instituto para o Estudo da Guerra, sediado em Washington, alega que a Rússia tem apostado sobretudo nos ataques de longo alcance e o presidente da Ucrânia alerta para a necessidade de proteção contra os ataques de drones e mísseis durante o inverno contra as infraestruturas essenciais do país.

As forças ucranianas alegam, por seu turno, ter eliminado em apenas 24 horas cerca de 800 elementos inimigos e ainda cinco tanques, seis veículos blindados, 10 sistemas de artilharia, 2 drones e seis unidades de carros e equipamentos especiais, numa publicação nas redes sociais às primeiras horas desta segunda-feira.

Volodymyr Zelenskyy antecipa mais um duro inverno para os ucranianos, agradece a ajuda dos aliados, mas, embora sublinhe que a Ucrânia está agora melhor apetrechada em termos militares, lamenta ainda não ser possível a defesa de todo o território.

"Já amos quase metade de novembro e devemos estar preparados para o fato de que o inimigo pode aumentar o número de ataques de drones ou mísseis contra a nossa infraestrutura. A Rússia está a preparar-se para o inverno", avisou Zelenskyy.

Um pedido de reforço da defesa da Ucrânia terá feito parte certamente da bagagem do chefe do gabinete presidencial ucraniano. 

Andriy Yermak lidera uma delegação de visita aos Estados Unidos, que integra o ministro da Economia, com diversas reuniões marcadas, incluindo na Casa Branca e no Congresso.

Trocar uma guerra por outra

De regresso à Ucrânia estão refugiados que haviam partido para Israel por causa da invasão russa.

É o caso de Tetiana Kocheva, de 39 anos, cujo marido já havia trabalhado antes em Israel e decidiu partir para este país do Médio Oriente para fugira da ameaça russa depois de ter tido de viver 10 dias numa cave em Kharkiv, logo no início da ofensiva militar do Kremlin, em fevereiro de 2022.

Em Israel, a família instalou-se em Ashkelon, uma cidade a cerca de 10 quilómetros da Faixa de Gaza que foi atacada a 7 de outubro pelos militantes do Hamas, grupo palestiniano que controla o enclave desde 2006 e que está na lista de entidades terroristas da União Europeia.

"Assim que ouvimos sirenes, fugiamos para os abrigos antibomba. Era aterrador, em Israel", recordou Tetiana Kocheva, acrescentando: "Quando os terroristas entraram na cidade, foi assustador. Líamos e ouvíamos as notícias sobre o massacre, era assustador."

Agora, com a família, de regresso a Kharkiv, de onde tinha fugido no verão do ano ado, a ameaça voltou a fazer parte da vida de Tetiana Kocheva, mas, se for morta, assume, pelo menos morre na pátria.

Outras fontes • AP, AFP, Interfax, Tass, ISW

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