A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente alerta: "Sem combustível, não haverá água, nem hospitais, nem padarias a funcionar". Reservas acabam em dois dias.
PUBLICIDADEA Faixa de Gaza recebeu, na segunda-feira, mais 20 camiões com ajuda humanitária. Na caravana, - a terceira desde que foi aberta a fronteira com o Egito - foram medicamentos, alimentos e material de emergência.
Mas entre os produtos de primeira necessidade, revelados pelo Crescente Vermelho Palestiniano, não foi incluído combustível, um bem essencial para que haja água, comida e os hospitais funcionem, e cujas reservas se esgotam em dois dias.
As Nações Unidas pedem um "cessar-fogo humanitário imediato" para que mais ajuda seja enviada. Apesar de o apelo não reunir consenso na União Europeia, os 27 concordaram manter o financiamento de apoio a Gaza.
Após uma agem pelo Médio Oriente, o primeiro-ministro Rushi Sunak anunciou que o Reino Unido vai enviar uma ajuda adicional de 20 milhões de libras (o equivalente a quase 23 milhões de euros) para ajudar os civis no enclave.
Também o primeiro-ministro neerlandês, Mark Rutte, encetou esforços diplomáticos na região, tendo-se reunido, na segunda-feira, com o homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, e com o Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.
Rutte reitera que Israel tem direito a defender-se, mas apela a Netanyahu que minimize o número de vítimas civis na Faixa de Gaza.
A Assembleia Geral da ONU reúne-se numa sessão de emergência na quinta-feira para discutir a guerra entre Israel e o Hamas.