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Síria: Confrontos em Deir Ezzor deixaram mais de 150 mortos e dezenas de feridos

Combatentes das Forças Democráticas Sírias (SDF) a caminho da linha da frente de Dhiban, na província de Deir Ezzor, no leste da Síria, 4 de setembro de 2023
Combatentes das Forças Democráticas Sírias (SDF) a caminho da linha da frente de Dhiban, na província de Deir Ezzor, no leste da Síria, 4 de setembro de 2023 Direitos de autor DELIL SOULEIMAN/AFP or licensors
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Os combates nos últimos dias eclodiram depois de as FDS, apoiadas por Washington, terem detido o chefe do Conselho Militar local, no final de agosto.

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Forças dominadas pelos curdos enviaram reforços para a província de Deir Ezzor, no leste da Síria, na segunda-feira, para tentar expulsar combatentes árabes de uma cidade onde estão escondidos, de acordo com um correspondente da AFP.

Os combates começaram nas áreas controladas pelos curdos da província depois de as Forças Democráticas Sírias (FDS), que contam com o apoio dos EUA, terem detido Ahmad al-Khabil, o chefe do Conselho Militar local de Deir Ezzor, a 27 de agosto.

A reação tribal árabe contra a milícia curda levou a confrontos, com mais de 150 mortos e dezenas de feridos.

Tem havido também confrontos separados na província vizinha de Hasakeh, na área de Tal Tamr, no noroeste, entre o exército sírio, combatentes locais afiliados às Forças Democráticas Sírias (FDS), lideradas pelos curdos, e grupos rebeldes que lutam ao lado do Exército Nacional Sírio apoiado pela Turquia . 

De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), sedeado em Londres, que conta com uma ampla rede de fontes dentro da Síria, 23 pessoas morreram no domingo - 18 das forças rebeldes apoiadas por Ancara e 5 do regime.

Segundo a mesma fonte, os combates fizeram 71 mortos numa semana.

As FDS tinham instaurado sábado um recolher de 48 horas na província de Deir Ezzor, acusando "mercenários ligados ao regime" sírio de quererem "semear a discórdia" entre eles e as tribos árabes.

A província de maioria árabe de Deir Ezzor é atravessada pelo Eufrates, que marca a fronteira entre as zonas controladas pelo regime de Bashar al-Assad e as controladas pelas FDS.

As FDS lideraram a ofensiva que derrotou o Estado Islâmico na Síria em 2019 e ainda gozam do apoio de Washington.

Altos funcionários dos E.U.A. visitaram a província oriental, rica em petróleo, no domingo, numa tentativa de desarmar uma revolta de tribos árabes contra o governo curdo que está a desestabilizar o nordeste da Síria, segundo a agência Reuters.

Os combates intensificam-se numa altura em que se multiplicam as manifestações contra o regime de Bashar al Assad no sul do país. Este fim de semana, os protestos continuaram em Sweida, com centenas de manifestantes a atacar a sede do partido do presidente na cidade e a pedir a saída de Bashar al Assad do poder.

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