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Ucrânia reclama mais apoio à contraofensiva e Rússia trava ataque em Sebastopol

Força aérea russa em ação no território da Ucrânia
Força aérea russa em ação no território da Ucrânia Direitos de autor Ministro da Defesa da Rússia via AP
Direitos de autor Ministro da Defesa da Rússia via AP
De Francisco Marques
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Forças russas alegam ter destruído pelo menos nove drones ucranianos em Sebastopol. Ucrânia ameaça dominar cimeira do G20 em setembro

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A Ucrânia registou este sábado de pelo menos 39 confrontos com as forças invasoras da Rússia, informaram as forças armadas ucranianas.

Os russos têm tentado defender as posições, dizem ter repelido com sucesso um ataque com pelo menos nove drones na região de Sebastopol, no sudoeste da contestada península da Crimeia, onde mantêm uma base naval.

Em Kherson, terá havido uma intensa batalha pela ponte Antonovsky. O governador interino afeto ao Kremlin nesta região ocupada, citado pela agência TASS, alega terem morrido pelo menos uma centena de soldados ucranianos num confronto em que as forças russas usaram mísseis "Iskander" e lança-chamas "Solntsepek".

De acordo com os dados difundidos por ambos os lados, as forças afetas ao Kremlin apostam sobretudo em ataques aéreos e bombardeamentos de médio alcance com artilharia sobre o território da Ucrânia.

Só em Zaporíjia, pelo menos 16 arranha-céus, uma instituição de ensino e um centro médico ficaram danificados pelos cerca de 45 bombardeamentos russos entre sexta-feira e sábado na região, que deixaram, ainda assim, apenas um ferid.

Na região fronteiriça de Sumy, a norte de Karkhiv, há registo de pelo menos 16 bombardeamentos e mais de 135 explosões, que apenas provocaram danos materiais, incluindo três prédios residenciais e um outro comercial, sem sequer feridos contabilizados.

Com muitos soldados na linha da frente da contraofensiva ainda dependentes de armamento da era soviética, apesar das recorrentes promessas de armas modernas pelos aliados a ocidente, o Presidente da Ucrânia aproveitou a visita deste sábado do homólogo da Coreia do Sul para sublinhar a importância do apoio internacional.

"Agora, quando a velocidade para o fim da guerra depende diretamente do apoio global à Ucrânia, estamos a fazer todos os possíveis para garantir que esse apoio seja tão intenso e significativo quanto possível", afirmou Volodymyr Zelenskyy.

O Ministério da Defesa da Ucrânia lembrou, entretanto, que é proibido filmar e publicar nas redes sociais vídeos sobre eventos militares.

"A Rússia continua a guerra contra a Ucrânia. Cidades e vilas pacíficas continuam a ser bombardeadas. As nossas defesas estão a repelir o inimigo em todas as direções e estamos a pedir aos residentes no país que não espalhem informações que podem ser importantes nas redes sociais. É perigoso e pode prejudicar a nossa luta", fez saber o Centro de Imprensa das forças armadas sobre a mensagem publicada o Telegram.

Condenados por crimes de guerra

Dos mais de 200 cidadãos russos acusados de crimes de guerra, mais de 50 foram já considerados por tribunais ucranianos, revelou o procurador-geral Andriy Kostin, numa entrevista difundida este sábado.

"Há quem diga que não é muito. Quando converso com parceiros internacionais, eles mostram-se surpresos e dizem: 'É inédito que durante uma guerra documentem todos esses crimes'. Ao que respondemos: 'Sim, estamos a documentar tudo com a vossa ajuda, mas continuamos a investigar os crimes, a levar os casos aos tribunais e a obter vereditos", explicou Kostin.

De acordo com a Procuradoria-geral da Ucrânia, mais de 95 mil crimes de guerra estavam documentados até este sábado, 15 de julho. No total, 368 pessoas foram identificadas como suspeitas de estarem implicadas nesses atos, 219 processos foram encaminhados para os tribunais e 53 dos acusados foram mesmo condenados, resume a agência Interfax.

Ucrânia ameaça dominar g-20 na Índia

Na Índia, está já em preparação uma nova cimeira do G-20, marcada para 9 e 10 de setembro. Já excluída do antigo G-8, a Rússia ainda faz parte deste bloco das vinte maiores economias do mundo, mas não a Ucrânia.

A Índia, que se tem mantido na maior parte do tempo neutra em relação à invasão e até tem beneficiado com a baixa dos preços da produção russa, ávida de escoamento devido às sanções do ocidente, pretende que a reunião de líderes do G-20 se foque na economia e não em questões de segurança.

A expetativa de um volte face na posição indiana foi no entanto reforçada durante a visita de Narendra Modi a Paris, no âmbito dos festejos do Dia da Bastilha. 

Com diversos negócios inclusive militares a avançarem entre as duas reconhecias potencias nucleares, o primeiro ministro da Índia mostrou-se aberto perante o Presidente Emmanuel Macron a colaborar num plano de paz para a Ucrânia.

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