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Chuvas torrenciais matam centenas de pessoas em cheias e deslizamentos de terra

Equipas de resgate procuram pessoas afetadas pelas cheias em Yecheon, na Coreia do Sul
Equipas de resgate procuram pessoas afetadas pelas cheias em Yecheon, na Coreia do Sul Direitos de autor Yun Kwan-shick/Yonhap via AP
Direitos de autor Yun Kwan-shick/Yonhap via AP
De Francisco Marques
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Coreia do Sul e Índia estão estão debaixo de chuva torrencial e o balanço de vítimas não para de aumentar. Europa estreou Dia das Vítimas da Crise Climática

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Pelo menos 35 pessoas morreram, mas de vinte ficaram feridas e uma dezena está desaparecida na Coreia do Sul devido às fortes chuvas que afetam o país. Na Índia, as monções já ceifaram pelo menos 150 vidas humanas.

A intempérie coreana provocou cheias e deslizamentos de terra, e obrigou quase oito mil pessoas a fugir de casa.

Pelo menos sete cadáveres foram recuperados no interior de um autocarro que ficou preso num túnel com quase 700 metros da cidade Osong, na costa oeste da Coreia do Sul.

No túnel havia ainda mais duas pessoas mortas, mas, com cerca de 15 viaturas bloqueadas na naquela via coberta, as buscas prosseguiam por mais vítimas.

Kim Ju-hyung/Yonhap via AP
Equipas de resgate procuram vítimas em túnel da cidade de Cheongiu, Coreia do SulKim Ju-hyung/Yonhap via AP

A maior parte dos mortos já confirmados foram registados na província de Gyeongsang, no sul o país, onde pelo menos 17 pessoas perderam a vida, apanhadas por deslizamentos de terras e pelo colapso de edifícios.

As chuvadas que começaram há uma semana na Coreia do Sul cortaram ainda mais de 200 estradas e inundaram mais de 15 mil hectares de terras agrícolas, a maioria campos de arroz, numa extensão equiparada a 21 campos de futebol.

A época das monções está também a revelar-se trágica na Índia, onde nas últimas semanas morreram pelo menos 150 pessoas em incidentes relacionados com as habituais fortes chuvas desta estação.

As condições meteorológicas aliviaram um pouco e as cheias começaram a baixar, mas a temporada das chuvas ainda não acabou. A última atualização de vítimas cem de quinta-feira e ainda haverá muitas zonas remotas não verificadas.

Europa estreia tributo

Na Europa tem sido a onda de calor a dar que falar, mas este sábado ficou também marcado pelo primeiro Dia da União Europeia para as Vítimas da Crise Climática Mundial.

A efeméride foi decidida há um mês, em Estrasburgo, tem por objetivo homenagear na Europa as "vítimas da crise climática mundial na Europa e, através do Serviço Europeu para a Ação Externa, a nível mundial, a sensibilização das partes interessadas e do público em geral para as medidas concretas que podem tomar no sentido de contribuir para prevenir a ocorrência de tais catástrofes e garantir uma melhor preparação para as catástrofes climáticas, bem como uma melhor resposta às mesmas".

A propósito deste primeiro tributo, o vice-presidente da Comissão Europeia e líder do Pacto Ecológico Europeu, Frans Timmermans, deslocou-se a Chaudfontaine, onde morreram quatro das 43 vítimas na Bélgica das cheias de 2021, que, no total, ceifaram a vida a 243 pessoas por toda a Europa, a maior parte (196) na Alemanha.

Timmermans encontrou-se com familiares das vítimas e ajudou a colocar uma coroa de flores na ponte de Chaudfontaine em memória dos que perderam a vida na fúria da água.

Outras fontes • Yonhap

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