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Alterações climáticas perturbam tartarugas no Mar Adriático

Tartaruga Caretta
Tartaruga Caretta Direitos de autor Euronews
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Organização italiana trabalha para proteger tartarugas marinhas

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No norte do mar Adriático, o verão não é exclusivo dos turistas. 

Esta área serve de casa para a tartaruga Caretta, ou tartaruga-marinha-comum. 

No fim de junho, uma equipa de biólogos marinhos interveio numa praia de Cervia, em Itália, depois de uma tartaruga ter posto 91 ovos demasiado perto dos veraneantes.

Andrea Ferrari, Organização das Tartarugas do Adriático:"Apanhámos estes 91 ovos, postos pela tartaruga fêmea e levámo-los para um novo ninho, que reconstruimos exatamente como o original, posicionando os ovos na mesma ordem em que foram postos."

A nova localização é protegida por uma equipa de 130 voluntários, que se alternam para garantir uma vigilância 24 horas por dia.

A presença de tartarugas marinhas no mar Adriático não é uma ocorrência recente mas, nos últimos anos, parecem apreciar nadar nestas águas também na época invernal. 

Um efeito das alterações climáticas, dizem os peritos.

Simone D'Acunto, Centro para a Proteção do Habitat, Cestha:"Devido às alterações climáticas e às águas cada vez mais quentes, as tartarugas tendem a ficar no nosso mar por períodos mais longos. Historicamente, vêm a estas águas porque o Adriático superior é uma área de nutrição, mas agora ficam mesmo durante o inverno, em vez de migrarem para águas mais quentes, como faziam no ado."

A iniciativa de proteção inclui também as tartarugas adultas, que são nomeadamente apanhadas em redes ou lesionadas por hélices de embarcações. 

Na clínica para tartarugas, há atualmente meia centena de espécimes.

Luca Palamara, Euronews:"Na segunda metade de agosto, os ovos vão eclodir e as pequenas tartarugas sairão para a areia. Sem pensar duas vezes, elas vão começar a correr para o mar."

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