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Lisboa entre as dez campeãs europeias da mobilidade sustentável

Trotinete elétrica em Lisboa
Trotinete elétrica em Lisboa Direitos de autor Armando França/AP
Direitos de autor Armando França/AP
De Ricardo Figueira
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A lista foi agora publicada pela campanha Clean Cities e mostra quais as cidades europeias que introduzem mais medidas para tornar o transporte mais amigo do ambiente.

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Lisboa aparece no décimo lugar de uma lista de 42 cidades europeias, recentemente classificadas pela campanha Clean Cities de acordo com uma série de critérios de luta por um transporte mais limpo e contra a poluição atmosférica. 

A lista é encabeçada por Copenhaga, Oslo e Paris. Se estranhamos ver uma cidade altamente poluída como Paris num dos lugares cimeiros, a estranheza desaparece ao percebermos os critérios para a elaboração da lista: Na verdade, a intenção não é eleger as cidades mais limpas ou menos poluídas, mas aquelas que mais medidas põem em prática para a incentivar a mobilidade sustentável e desencorajar o uso de automóveis movidos a energias fósseis, centrando-se em quatro critérios:

  • Disponibilização de bicicletas e/ou trotinetes elétricas partilhadas
  • Transportes públicos com zero emissões de carbono
  • Sistemas de partilha de carros elétricos
  • Locais de carregamento de carros elétricos.

Paris irá provavelmente descer na lista depois da entrada em vigor, prevista para setembro, da proibição das trotinetes elétricas partilhadas

Amesterdão e Hamburgo seguem-se na lista, enquanto Granada, Dublin e a Grande Manchester estão nos últimos lugares.

Barbara Stoll, diretora da Clean Cities, explica a mensagem que a lista pretende ar: "Estes são critérios muito importantes, mas não representam a totalidade do panorama", diz. "São complementos às medidas que as cidades têm de implementar, como a limitação do tráfego, as políticas de estacionamento, a introdução de zonas de baixas emissões ou o pagamento de taxas de congestionamento. Há uma variedade de medidas que as cidades podem tomar para promover a agem a meios de locomoção mais amigos do ambiente, tirar as pessoas dos carros que poluem e fazer com que em a usar um meio de transporte mais limpo".

Há uma variedade de medidas que as cidades podem tomar para promover a agem a meios de locomoção mais amigos do ambiente, tirar as pessoas dos carros que poluem e fazer com que em a usar um meio de transporte mais limpo.
Barbara Stoll
Diretora da campanha "Clean Cities"

Esta listagem refere-se apenas ao que as cidades fazem para combater a poluição causada pelo tráfego rodoviário, e não outras fontes de poluição. No caso específico de Lisboa, décima nesta classificação, os navios são uma das principais fontes de poluição atmosférica.

O caso de Londres

Cidades por toda a Europa estão a criar zonas de tráfego limitado, onde apenas são itidos carros com baixas emissões de carbono. A partir do dia 20 de agosto deste ano, no caso específico de Londres, toda a cidade ará a ser uma ULEZ, sigla de Ultra Low Emission Zone, ou Zona de Emissões Ultra-Baixas, enquanto até agora só a chamada Inner London (limites históricos das cidade) entrava neste critério. Isto significa que qualquer carro que não cumpra os critérios terá de pagar uma tarifa diária de 12,50 libras (14,50 euros) para poder circular na cidade. Uma tarifa que acresce à taxa de congestionamento em vigor na zona central da capital britânica.

Mapa da expansão da Zona de Emissões Ultra-Baixas em Londres

Uma série de autarquias (boroughs) de Londres está descontente com a medida e decidiu desafiá-la em tribunal. No entanto, os ambientalistas estão confiantes na agem da medida.

Simon Bickett, líder do grupo de pressão Clean Air in London, acredita que não é só o clima que beneficia com esta medida. Mais importante ainda, a nossa saúde sai a ganhar: "As zonas de baixas emissões levam a uma redução do número de internamentos hospitalares, ataques cardíacos e AVC. Por isso, continuar este caminho representa um ganho importante em termos de saúde", diz.

As zonas de baixas emissões levam a uma redução do número de internamentos hospitalares, ataques cardíacos e AVC.
Simon Bickett
Líder do grupo "Clean Air in London"

Bickett acredita ainda que este tipo de medidas deve ser reforçado, não só a nível nacional, como internacional, em instâncias como a União Europeia. A UE está neste momento a rever a **diretiva sobre a qualidade do ar**e as coisas, segundo ele, estão a ir no bom caminho: "Houve um voto na Comissão Ambiental do Parlamento Europeu, para que os critérios da nova diretiva estejam alinhados com os da Organização Mundial de Saúde (OMS) e isso é um o muito positivo", diz.

Um estudo de 2015 mostra que a introdução de zonas de baixas emissões contribui para a redução da concentração de dióxido de azoto, um gás altamente tóxico, e de outras micropartículas perigosas para a saúde no ar das cidades.

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