{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2023/07/06/aiea-quer-verificar-se-ha-explosivos-na-central-nuclear-de-zaporijia" }, "headline": "AIEA quer verificar se h\u00e1 explosivos na central nuclear de Zapor\u00edjia", "description": "Teme-se o pior na central nuclear de Zapor\u00edjia, com acusa\u00e7\u00f5es m\u00fatuas entre Kiev e Moscovo, enquanto vastas zonas da Ucr\u00e2nia enfrentam a desola\u00e7\u00e3o deixada pelas \u00e1guas da barragem de Kakhovka.", "articleBody": "J\u00e1 ou um m\u00eas desde que vastas \u00e1reas da regi\u00e3o de Kherson foram inundadas ap\u00f3s a destrui\u00e7\u00e3o da barragem de Kakhovka, controlada pela R\u00fassia, no sul da Ucr\u00e2nia.\u00a0 Como consequ\u00eancia imediata, milhares de pessoas foram obrigadas a fugir e a cat\u00e1strofe ambiental provocada ter\u00e1 efeitos por anos. Um m\u00eas depois, a \u00e1gua pode ter escoado, mas deixou uma imagem cont\u00ednua de destrui\u00e7\u00e3o . Muitos residentes sentem-se abandonados.\u00a0 Nadiya Yefremova, de 86 anos, habitante de Afanasiyivka, diz:\u00a0\u0022O nosso presidente disse que a \u00e1gua j\u00e1 n\u00e3o est\u00e1 a chegar, por isso temos de ser n\u00f3s a tratar das consequ\u00eancias. \u00c9 preciso dinheiro para isso! Quem \u00e9 que o far\u00e1 de gra\u00e7a...\u0022 L\u00e1 fora, o solo de onde a \u00e1gua recuou \u00e9 agora de uma cor castanha escura, feita de erva morta, culturas destru\u00eddas e lama. A ONU e as ag\u00eancias de ajuda humanit\u00e1ria est\u00e3o na regi\u00e3o, mas as consequ\u00eancias do rebentamento da barragem e das inunda\u00e7\u00f5es far-se-\u00e3o sentir durante meses, se n\u00e3o, anos. A situa\u00e7\u00e3o em Zapor\u00edjia continua \u0022tensa\u0022, uma vez que Kiev e Moscovo se acusam mutuamente de planear um ataque \u00e0 central nuclear . A Ag\u00eancia Internacional da Energia At\u00f3mica (AIEA), organismo de vigil\u00e2ncia nuclear da ONU, solicitou um maior o \u00e0 central depois de o presidente Zelenskyy ter acusado Moscovo de colocar explosivos no telhado de v\u00e1rias unidades de produ\u00e7\u00e3o de energia do complexo da central. Entretanto, o Minist\u00e9rio da Defesa russo afirma que as for\u00e7as russas atingiram tr\u00eas grupos do ex\u00e9rcito ucraniano perto de Bakhmut. O relat\u00f3rio surge no meio de relatos contradit\u00f3rios sobre os combates na zona. Ambos os lados reclamam ganhos. A R\u00fassia continua a bombardear cidades ucranianas. Esta noite, o ataque em Lviv, junto da fronteira com a Pol\u00f3nia, deixou mortos e feridos, como revelou o presidente ucraniano no Twitter. ", "dateCreated": "2023-07-05T22:12:49+02:00", "dateModified": "2023-07-06T06:46:03+02:00", "datePublished": "2023-07-06T06:46:00+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F73%2F11%2F62%2F1440x810_cmsv2_964f23b2-2685-5a6c-b435-a1c4b4ef97a1-7731162.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "AP", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F73%2F11%2F62%2F432x243_cmsv2_964f23b2-2685-5a6c-b435-a1c4b4ef97a1-7731162.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

AIEA quer verificar se há explosivos na central nuclear de Zaporíjia

AP
AP Direitos de autor LIBKOS/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor LIBKOS/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Teme-se o pior na central nuclear de Zaporíjia, com acusações mútuas entre Kiev e Moscovo, enquanto vastas zonas da Ucrânia enfrentam a desolação deixada pelas águas da barragem de Kakhovka.

PUBLICIDADE

Já ou um mês desde que vastas áreas da região de Kherson foram inundadas após a destruição da barragem de Kakhovka, controlada pela Rússia, no sul da Ucrânia. 

Como consequência imediata, milhares de pessoas foram obrigadas a fugir e a catástrofe ambiental provocada terá efeitos por anos.

Um mês depois, a água pode ter escoado, mas deixou uma imagem contínua de destruição. Muitos residentes sentem-se abandonados. 

Nadiya Yefremova, de 86 anos, habitante de Afanasiyivka, diz: "O nosso presidente disse que a água já não está a chegar, por isso temos de ser nós a tratar das consequências. É preciso dinheiro para isso! Quem é que o fará de graça..."

Lá fora, o solo de onde a água recuou é agora de uma cor castanha escura, feita de erva morta, culturas destruídas e lama. A ONU e as agências de ajuda humanitária estão na região, mas as consequências do rebentamento da barragem e das inundações far-se-ão sentir durante meses, se não, anos.

A situação em Zaporíjia continua "tensa", uma vez que Kiev e Moscovo se acusam mutuamente de planear um ataque à central nuclear. A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), organismo de vigilância nuclear da ONU, solicitou um maior o à central depois de o presidente Zelenskyy ter acusado Moscovo de colocar explosivos no telhado de várias unidades de produção de energia do complexo da central.

Entretanto, o Ministério da Defesa russo afirma que as forças russas atingiram três grupos do exército ucraniano perto de Bakhmut. O relatório surge no meio de relatos contraditórios sobre os combates na zona. Ambos os lados reclamam ganhos.

A Rússia continua a bombardear cidades ucranianas. Esta noite, o ataque em Lviv, junto da fronteira com a Polónia, deixou mortos e feridos, como revelou o presidente ucraniano no Twitter.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Rússia mata cinco pessoas em Lviv, provoca processo-crime e reação da UNESCO

Kiev garante que as forças ucranianas não foram cercadas na região de Kursk

Guerra civil em Myanmar continua apesar do cessar-fogo pós-terramoto