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Três dias de luto pela morte de dezenas de migrantes ao largo da Grécia

Paramédicos transportam um ferido para uma ambulância no porto de Kalamata, Grécia
Paramédicos transportam um ferido para uma ambulância no porto de Kalamata, Grécia Direitos de autor Thanassis Stavrakis/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Barco de pesca com pelo menos 400 migrantes a bordo naufragou. Centenas de pessoas continuam desaparecidas. Grécia decreta três dias de luto.

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Os corpos de 78 pessoas foram recuperados do naufrágio ao largo de Pylos, no sul  da Grécia, em águas internacionais, revelou a Guarda Costeira grega, que se encontra a investigar o caso. 

Teme-se que centenas de pessoas estejam desaparecidas, após relatos darem conta de que o barco de pesca naufragado tinha pelo menos 400 ageiros a bordo.

Até à data, foram resgatados 104 migrantes. Vinte e cinco sobreviventes, com idades entre os 16 e os 49 anos, foram hospitalizados com hipotermia e febre. Um voluntário adiantava que quase todas as pessoas salvas são homens. 

Os restantes foram acolhidos no porto da mesma cidade, onde foi instalado um hospital de campanha para os sobreviventes que necessitem de assistência médica.

Entre os sobreviventes há 30 cidadãos do Egipto, 10 do Paquistão, 35 da Síria e dois palestinianos.

O barco, com destino a Itália, terá partido da zona de Tobruk, no leste da Líbia

A guarda costeira italiana alertou pela primeira vez as autoridades gregas e a Frontex para a aproximação do barco na terça-feira.

O primeiro-ministro interino da Grécia, Iaoannis Sarmas, decretou três dias de luto pelo naufrágio da embarcação.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lamentou o sucedido. Nas redes sociais mostrou-se "profundamente triste com a notícia do naufrágio (...) e com as muitas mortes registadas".

De acordo com a OIM, Agência da ONU para as Migrações, a rota do norte de África para Itália, através do Mediterrâneo central, é a mais mortífera do mundo. Registaram-se mais de 17.000 mortes e desaparecimentos, desde 2014.

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