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A Pro Asyl, um grupo alem\u00e3o de defesa dos direitos dos refugiados, diz que 70% das pessoas que pedem asilo na Alemanha obt\u00eam o estatuto de prote\u00e7\u00e3o. Mas a realidade pode vir a mudar com o refor\u00e7o dos controlos na fronteira. Judith Wiebke, diretora jur\u00eddica da organiza\u00e7\u00e3o, diz estarem \u0022 muito preocupados com o facto de uma maior presen\u00e7a policial n\u00e3o significar uma maior prote\u00e7\u00e3o para as pessoas, mas poder levar a uma maior rejei\u00e7\u00e3o na fronteira de pessoas com um pedido de asilo correto para a Alemanha\u0022. Extrema-direita sobe nas sondagens Nos primeiros tr\u00eas meses do ano, foram registadas mais de quatro mil entradas n\u00e3o autorizadas da Pol\u00f3nia para a Alemanha. Numa altura em que o AfD , partido de extrema-direita, est\u00e1 a subir nas sondagens, Berlim tornou a redu\u00e7\u00e3o da migra\u00e7\u00e3o irregular uma prioridade. \u00c0 Euronews, o minist\u00e9rio alem\u00e3o do Interior garantiu que as pessoas \u0022intercetadas\u0022 na fronteira t\u00eam sempre a possibilidade de apresentar um pedido de asilo ou prote\u00e7\u00e3o. O governo alem\u00e3o diz, no entanto, que quer trabalhar com o governo polaco para aumentar os controlos fronteiri\u00e7os. Alguns pol\u00edticos locais querem medidas mais fortes, como, por exemplo, ar para as m\u00e3os da pol\u00edcia o poder de mandar embora pessoas, ou a exist\u00eancia de controlos fronteiri\u00e7os permanentes\u0022. 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Alemanha reforça controlo de migrantes na fronteira com Polónia

Migrante detido pela polícia em Frankfurt Oder, Brandebirgo, Alemanha
Migrante detido pela polícia em Frankfurt Oder, Brandebirgo, Alemanha Direitos de autor Markus Schreiber/Copyright 2021 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Markus Schreiber/Copyright 2021 The AP. All rights reserved
De Kristina Jovanovski & Euronews
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Autoridades alemãs justificam endurecimento da política migratória com aumento de entrada de pessoas sem documentos através do país vizinho.

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Frankfurt Oder, uma cidade do nordeste alemão, no estado de Brandeburgo, está há vários anos ligada por uma ponte à Polónia. Na localidade, onde o território alemão começa para quem chega, a polícia reforçou a presença e, por consequência, os controlos fronteiriços

As autoridades alemãs dizem que o número de migrantes vindos do país vizinho em situação irregular está a aumentar e querem travar o fenómeno.

Um futuro na Alemanha

Quem quer pedir asilo na Alemanha deve ser reencaminhado para centros de receção. É lá que residem várias pessoas de nacionalidade estrangeira, à espera de ver o seu estatuto de proteção aprovado, tal como o jovem sírio que nos conta ter atravessado a Polónia para se reunir com a família a viver na Alemanha.

"Não há futuro na Síria, não há segurança, não há água, não há eletricidade", lamenta.

A Pro Asyl, um grupo alemão de defesa dos direitos dos refugiados, diz que 70% das pessoas que pedem asilo na Alemanha obtêm o estatuto de proteção. Mas a realidade pode vir a mudar com o reforço dos controlos na fronteira.

Judith Wiebke, diretora jurídica da organização, diz estarem "muito preocupados com o facto de uma maior presença policial não significar uma maior proteção para as pessoas, mas poder levar a uma maior rejeição na fronteira de pessoas com um pedido de asilo correto para a Alemanha".

Extrema-direita sobe nas sondagens

Nos primeiros três meses do ano, foram registadas mais de quatro mil entradas não autorizadas da Polónia para a Alemanha.

Numa altura em que o AfD, partido de extrema-direita, está a subir nas sondagens, Berlim tornou a redução da migração irregular uma prioridade.

À Euronews, o ministério alemão do Interior garantiu que as pessoas "intercetadas" na fronteira têm sempre a possibilidade de apresentar um pedido de asilo ou proteção.

O governo alemão diz, no entanto, que quer trabalhar com o governo polaco para aumentar os controlos fronteiriços.

Alguns políticos locais querem medidas mais fortes, como, por exemplo, ar para as mãos da polícia o poder de mandar embora pessoas, ou a existência de controlos fronteiriços permanentes".

Jan Redman, líder dos dos democratas-cristãos conservadores (CDU) no parlamento de Brandeburgo, - região alemã que faz fronteira com a Polónia - está entre os que defende que as autoridades devem ar a ter o direito de negar entrada às pessoas que atravessam a fronteira.

"Não estamos a falar de ucranianos. Até agora, são poucos os ucranianos que vêm para a Polónia e para a Alemanha. Estas pessoas vêm de todo o mundo, de África, da Síria, do Afeganistão, do Médio Oriente".

Quem nos centros de receção espera por uma resposta, um futuro na Alemanha é cada vez mais uma incógnita. mas a esperança permanece intacta.  

"A Alemanha recebe refugiados há 10 anos e é muito simpática com os sírios. A minha família aqui aconselhou-me a vir para a Alemanha. Gostei da Alemanha, vi que é um país bonito e que há muita humanidade aqui".

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