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Democracia adiada no Sudão. Poder militar disputado por duas fações

Fumo resultante de confrontos em Cartum, Sudão, este sábado, 15 de abril
Fumo resultante de confrontos em Cartum, Sudão, este sábado, 15 de abril Direitos de autor Marwan Ali/Copyright 2023 The AP
Direitos de autor Marwan Ali/Copyright 2023 The AP
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Os dois principais generais responsáveis pelo golpe militar de outubro de 2021 estão em confronto. País vive ime político.

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Uma guerra por poder ameaça arrastar o Sudão por mais um ime político e, no pior dos cenários, para a guerra civil. 

Quase sempre controlado pelo exército, desde a independência, em 1956, o país é por estes dias palco de confrontos entre duas fações. E à frente de cada uma os homens que ainda há ano e meio orquestravam juntos o golpe militar que viria a travar a transição para a democracia.

De um lado, Abdel Fattah al-Burhan, líder do exército e, na prática, do país, a face incontestada do poder desde o golpe de outubro de 2021.

Do outro, Mohamed Hamdan Dagalo, comandante das Forças de Apoio Rápido (RSF), um grupo paramilitar envolvido no conflito no Darfur, no início dos anos 2000 e que desde 2007 integra, em parte, os serviços secretos do país.

Al-Burhane, diz ter sido surpreendido, quando este sábado, em pleno Ramadão, viu o poder contestado pelo número dois, após por um ataque das RSF.

As milícias sudanesas têm reservas quanto à integração no exército e querem ter uma palavra a dizer sobre quem vai controlar combatentes e armas após a instauração de um governo civil.

Apesar de as forças armadas do país contarem com mais de 200 mil soldados e se estimar que as Forças de Apoio Rápido reúnam 70 mil combatentes, as forças paramilitares estão mais bem treinadas e têm mais equipamentos que o exército sudanês.

Para analistas e observadores, o conflito entre as duas fações representa seguramente um revés para a chegada da democracia ao Sudão.

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