Após meses de greves, a primeira reunião entre a primeira-ministra sa e os representantes das oito organizações sindicais fracassou, segundo os sindicalistas. Elisabeth Borne recusou a retirada da lei, como exigem os sindicatos.
A França continua presa num diálogo de surdos sobre a reforma das pensões.
Após meses de greves, a primeira reunião entre a primeira-ministra sa e os representantes das oito organizações sindicais fracassou, segundo os sindicalistas. Elisabeth Borne recusou a retirada da lei, como exigem os sindicatos.
Está, por isso, convocada uma nova jornada de protestos para esta quinta-feira.
"Apelamos aos ses para se juntarem de forma massiva às numerosas marchas amanhã em Paris e em toda a França, para dizer pela décima primeira vez 'não' a esta reforma injusta e brutal", disse o presidente do sindicato da CFCT, Cyril Chabanier.
Enquanto os sindicatos falam em “crise democrática” e acusam o governo de estar “desligado da realidade”, a primeira-ministra insiste em ver o copo meio cheio.
“Acho que esta reunião marca, no entanto, um o importante. As organizações sindicais, como vos disseram, estão disponíveis para trabalhar nestas questões, porque não vejo progressos sem os sindicatos", afirmou a primeira-ministra sa, Elisabeth Borne.
Os ses protestam há quase três meses contra a reforma das pensões, que aumenta a idade de reforma de 62 para 64 anos. A maioria da população opõe-se, mas o governo forçou a sua aprovação sem que esta fosse votada na Assembleia Nacional.
O país aguarda agora a decisão do Conselho Constitucional que se pronunciará sobre a lei a 14 de abril.