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De acordo com Jake Sullivan, o conselheiro de seguran\u00e7a nacional da Casa Branca, as embarca\u00e7\u00f5es militares SSN-AUKUS, envolver\u00e3o \u0022investimentos significativos\u0022 dos tr\u00eas pa\u00edses. Sullivan divulgou tamb\u00e9m hoje que a Austr\u00e1lia vai comprar tr\u00eas submarinos movidos a energia nuclear da classe Virginia dos EUA, com op\u00e7\u00e3o de compra de mais dois. Prev\u00ea-se que os submarinos sejam entregues a partir de 2030, no \u00e2mbito da nova alian\u00e7a militar AUKUS que junta os EUA, Austr\u00e1lia e Reino Unido e que foi formalizada em setembro de 2021. O Presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro brit\u00e2nico, Rishi Sunak e o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, reuniram-se, esta segunda-feira numa base naval em San Diego para formalizar este projeto. 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EUA, Reino Unido e Austrália aliam-se para nova geração de submarinos

Aliança entre EUA, Austrália e Reino Unido foi formalizada em setembro de 2021
Aliança entre EUA, Austrália e Reino Unido foi formalizada em setembro de 2021 Direitos de autor Stefan Rousseau/WPA Rota
Direitos de autor Stefan Rousseau/WPA Rota
De Euronews com Lusa
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Países vão colaborar na produção de submarinos SSN-AUKUS. Aliança gerou mal-estar em França

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Os EUA, a Austrália e o Reino Unido vão colaborar na produção de SSN-AUKUS, uma nova geração de submarinos movidos a energia nuclear, mais amigos do ambiente e resistentes.

A marinha australiana será equipada com três destes submarinos de fabrico norte-americano, anunciou, esta segunda-feira, a Casa Branca.

De acordo com Jake Sullivan, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, as embarcações militares SSN-AUKUS, envolverão "investimentos significativos" dos três países.

Sullivan divulgou também hoje que a Austrália vai comprar três submarinos movidos a energia nuclear da classe Virginia dos EUA, com opção de compra de mais dois.

Prevê-se que os submarinos sejam entregues a partir de 2030, no âmbito da nova aliança militar AUKUS que junta os EUA, Austrália e Reino Unido e que foi formalizada em setembro de 2021.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak e o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, reuniram-se, esta segunda-feira numa base naval em San Diego para formalizar este projeto.

A aliança provocou mal-estar com a França, quando foi anunciada há 18 meses, e críticas por parte da China, que luta também por influência na região do Indo-Pacífico.

De acordo com a agência Presse, o programa decorrerá em três fases.

Primeiro, haverá uma fase de familiarização da Austrália  com estes equipamentos, através do “treino de marinheiros, engenheiros ou técnicos”, especificou Sullivan.

O objetivo é ter "implantações" de submarinos norte-americanos e britânicos na Austrália durante a década, frisou.

Numa segunda etapa, a Austrália vai comprar então até cinco submarinos nucleares norte-americanos.

Por fim - na terceira e mais ambiciosa etapa do programa - os EUA, Austrália e Reino Unido vão unir forças para uma nova geração de submarinos, denominados SSN-AUKUS.

Os submarinos movidos a energia nuclear são difíceis de detetar, podem viajar grandes distâncias por longos períodos de tempo e podem transportar mísseis de cruzeiro sofisticados.

A aliança AUKUS levou à rescisão por Camberra do contrato de aquisição de 12 submarinos ses, o que levou em 2021 a uma crise diplomática, com a França a apontar "traição".

Desde então, o caso foi resolvido através de intensas manobras diplomáticas, incluindo uma visita de Estado do Presidente francês Emmanuel Macron aos EUA, no início de dezembro.

A indignação da França deu principalmente lugar às críticas da China, que está num braço de ferro com os EUA pela influência económica e estratégica no Indo-Pacífico.

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