{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2023/03/06/lider-da-oposicao-bielorrussa-condenada-a-pena-de-prisao" }, "headline": "L\u00edder da oposi\u00e7\u00e3o bielorrussa Sviatlana Tsikhanouskaya condenada \u00e0 pris\u00e3o", "description": "A face mais medi\u00e1tica da oposi\u00e7\u00e3o na Bielorr\u00fassia reagiu pelas redes sociais \u00e0 condena\u00e7\u00e3o e lembrou os milhares de inocentes detidos pelo regime de Lukashenko", "articleBody": "Tribunal da cidade de Minsk, capital da Bielorr\u00fassia, condenou a face mais medi\u00e1tica da oposi\u00e7\u00e3o ao presidente Alexander Lukashenko a 15 anos de pris\u00e3o, por conspira\u00e7\u00e3o para tomar o poder de forma anticonstitucional e outras acusa\u00e7\u00f5es consideradas como tendo motiva\u00e7\u00e3o meramente pol\u00edtica. Sviatlana Tsikhanouskaya, que foi candidata presid3encial em 2020, foi condenada \u00e0 revelia num processo que implica outros rivais do atual chefe de Estado, incluindo o antigo embaixador bielorrusso em Fran\u00e7a e ex-ministro da Cultura Pavel Latushko, tamb\u00e9m implicado na referida conspira\u00e7\u00e3o e que foi condenado a 18 anos de pris\u00e3o. Outras altas figuras da oposi\u00e7\u00e3o, Maryya Maroz, Volha Kavalkova, e Syarhey Dylevski, foram condenados a 12 anos de pris\u00e3o, noticiou esta segunda-feira a ag\u00eancia estatal bielorrussa BelTA . Exilada no estrangeiro, Sviatlana Tsikhanouskaya reagiu pelas redes sociais, considerando a condena\u00e7\u00e3o \u0022uma recompensa\u0022 que lhe foi concedida pelo regime de Lukashenko \u0022pelo trabalho em prol das mudan\u00e7as democr\u00e1ticas na Bielorr\u00fassia\u0022. Tsikhanouskaya aproveitou para lembrar \u0022os milhares de inocentes detidos e sentenciados a penas de pris\u00e3o efetiva\u0022 pelas autoridades bielorrussas e prometeu \u0022n\u00e3o parar at\u00e9 que cada um deles seja libertado\u0022. O caso foi aberto devido aos fortes protestos iniciados em agosto de 2020 antes das elei\u00e7\u00f5es presidenciais e agravados ap\u00f3s o an\u00fancio de que Lukashenko tinha sido reeleito para um novo mandato, num escrut\u00ednio sob suspeita de manipula\u00e7\u00e3o. As manifesta\u00e7\u00f5es contra Lukashenko degeneraram em confrontos com a pol\u00edcia, que provocaram dezenas de feridos e um morto logo na primeira noite, a 9 de agosto. Tsikhanouskaya reclamou ter conseguido entre 60% e 70% dos votos. A vit\u00f3ria de Lukashenko n\u00e3o foi reconhecida pela Uni\u00e3o Europeia e considerou a tomada de posse a 23 de setembro de 2020 ferida de \u0022legitimidade democr\u00e1tica\u0022. A persegui\u00e7\u00e3o das autoridades bielorrussas a outras vozes da oposi\u00e7\u00e3o colocou no alvo inclusive jornalistas, nomeadamente os fundadores do portal NEXTA. Um deles, Raman Pratasevich, foi detido ap\u00f3s o controverso desvio, com recurso \u00e0 for\u00e7a a\u00e9rea bielorrussa, de um avi\u00e3o comercial da Ryanair, que fazia a liga\u00e7\u00e3o entre a Gr\u00e9cia e a Litu\u00e2nia. Pratasevich e, \u00e0 revelia, os outros dois fundadores do NEXTA est\u00e3o tamb\u00e9m a ser julgados em Minsk h\u00e1 quase tr\u00eas semanas. ", "dateCreated": "2023-03-06T14:14:45+01:00", "dateModified": "2023-03-06T17:34:35+01:00", "datePublished": "2023-03-06T17:30:33+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F44%2F57%2F86%2F1440x810_cmsv2_eb229e6f-8c98-58c3-a4f7-053b17d30e8a-7445786.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Sviatlana Tsikhanouskaya, em Davos, em 17 janeiro deste ano", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F44%2F57%2F86%2F432x243_cmsv2_eb229e6f-8c98-58c3-a4f7-053b17d30e8a-7445786.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Líder da oposição bielorrussa Sviatlana Tsikhanouskaya condenada à prisão

Sviatlana Tsikhanouskaya, em Davos, em 17 janeiro deste ano
Sviatlana Tsikhanouskaya, em Davos, em 17 janeiro deste ano Direitos de autor AP Photo/Markus Schreiber
Direitos de autor AP Photo/Markus Schreiber
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A face mais mediática da oposição na Bielorrússia reagiu pelas redes sociais à condenação e lembrou os milhares de inocentes detidos pelo regime de Lukashenko

PUBLICIDADE

Tribunal da cidade de Minsk, capital da Bielorrússia, condenou a face mais mediática da oposição ao presidente Alexander Lukashenko a 15 anos de prisão, por conspiração para tomar o poder de forma anticonstitucional e outras acusações consideradas como tendo motivação meramente política.

Sviatlana Tsikhanouskaya, que foi candidata presid3encial em 2020, foi condenada à revelia num processo que implica outros rivais do atual chefe de Estado, incluindo o antigo embaixador bielorrusso em França e ex-ministro da Cultura Pavel Latushko, também implicado na referida conspiração e que foi condenado a 18 anos de prisão.

Outras altas figuras da oposição, Maryya Maroz, Volha Kavalkova, e Syarhey Dylevski, foram condenados a 12 anos de prisão, noticiou esta segunda-feira a agência estatal bielorrussa BelTA.

Exilada no estrangeiro, Sviatlana Tsikhanouskaya reagiu pelas redes sociais, considerando a condenação "uma recompensa" que lhe foi concedida pelo regime de Lukashenko "pelo trabalho em prol das mudanças democráticas na Bielorrússia".

Tsikhanouskaya aproveitou para lembrar "os milhares de inocentes detidos e sentenciados a penas de prisão efetiva" pelas autoridades bielorrussas e prometeu "não parar até que cada um deles seja libertado".

O caso foi aberto devido aos fortes protestos iniciados em agosto de 2020 antes das eleições presidenciais e agravados após o anúncio de que Lukashenko tinha sido reeleito para um novo mandato, num escrutínio sob suspeita de manipulação.

As manifestações contra Lukashenko degeneraram em confrontos com a polícia, que provocaram dezenas de feridos e um morto logo na primeira noite, a 9 de agosto. Tsikhanouskaya reclamou ter conseguido entre 60% e 70% dos votos.

A vitória de Lukashenko não foi reconhecida pela União Europeia e considerou a tomada de posse a 23 de setembro de 2020 ferida de "legitimidade democrática".

A perseguição das autoridades bielorrussas a outras vozes da oposição colocou no alvo inclusive jornalistas, nomeadamente os fundadores do portal NEXTA. Um deles, Raman Pratasevich, foi detido após o controverso desvio, com recurso à força aérea bielorrussa, de um avião comercial da Ryanair, que fazia a ligação entre a Grécia e a Lituânia.

Pratasevich e, à revelia, os outros dois fundadores do NEXTA estão também a ser julgados em Minsk há quase três semanas.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Tribunal bielorrusso inicia julgamento de jornalistas que deram voz à oposição

União Europeia não reconhece resultado das presidenciais na Bielorrússia

Eleições presidenciais na Bielorrússia em clima de tensão