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Europeus sofrem efeitos da crise do aumento do custo de vida

Muitos cidadãos e famílias europeias não estão a conseguir sobreviver ao aumento do custo de vida
Muitos cidadãos e famílias europeias não estão a conseguir sobreviver ao aumento do custo de vida Direitos de autor Kin Cheung/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Kin Cheung/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Resolvidos alguns dos problemas relacionados com a crise energética, na União Europeia vive-se agora um novo pesadelo com o aumento asfixiante do custo de vida

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Depois da tormenta da crise energética, os europeus sofrem, agora, com os efeitos devastadores da crise do aumento do custo de vida.

Esta crise tem muitos componentes, mas um dos que mais preocupa os líderes políticos e afeta as famílias é o preço dos alimentos.

Em fevereiro, os preços do gás caíram na Europa para o nível mais baixo em quase 18 meses, mas os preços dos alimentos, por outro lado, continuam em alta.

"Quando falamos de preços de energia vs. o custo dos alimentos, devemos considerar um 'efeito de atraso.' Os preços mais baixos da energia que vemos agora têm de se traduzir num menor custo de produção de alimentos, para que possamos perceber a diferença dos valores. Por exemplo, os preços que temos nos supermercados, hoje, refletem os preços da energia há seis meses, quando os alimentos foram produzidos. Por isso, acreditamos que só veremos uma queda nos preços dos alimentos daqui a cerca de seis meses, mais ou menos, se os preços de energia estabilizarem", sublinhou, em entrevista à Euronews, Rick De Oliveira, analista energético da TELF AG.

Em janeiro, os preços dos alimentos na União Europeia (UE) aumentaram em média 18,4%, em comparação com o ano anterior.

A Hungria liderou, com subidas de 48,2%, seguida da Lituânia (32%) e da Eslováquia (28,6%).

Os aumentos de preços mais baixos registaram-se na Suíça (5,8%) e em Chipre (10,3%).

“Acreditamos que a confiança do consumidor melhorará definitivamente no final de 2023, mas será preciso muito mais tempo para resolver a crise do custo de vida”, acrescentou Rick De Oliveira.

De acordo com o Relatório de Risco Global 2023, do Fórum Económico Mundial, o impacto da crise do custo de vida é a ameaça mais séria para a comunidade internacional.

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