{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2023/02/22/ucranianos-encontram-refugio-na-chequia" }, "headline": "Ucranianos encontram ref\u00fagio na Ch\u00e9quia", "description": "Pa\u00eds abriu a porta a milhares de ucranianos que fugiram \u00e0 procura de tranquilidade desde o in\u00edcio da ofensiva russa", "articleBody": "Na Ch\u00e9quia , registaram-se mais de 460 mil refugiados desde o in\u00edcio da invas\u00e3o da Ucr\u00e2nia pelo ex\u00e9rcito russo, em fevereiro do ano ado. Mulheres e crian\u00e7as s\u00e3o quem mais precisa de ajuda. Atualmente, contam-se cerca de 300 mil e os checos acolheram todos de bra\u00e7os abertos. Grande parte das mulheres e crian\u00e7as vive em albergues ou em campi universit\u00e1rios, como o da Universidade Carolina de Praga . Dividem quartos e usam cozinhas comuns. \u00c9 o caso de\u00a0Liudmyla Pohretska, uma professora de Kharkiv , na Ucr\u00e2nia , que vive no pa\u00eds com a filha Yulia de 13 anos. Liudmyla toma conta de crian\u00e7as dos 3 aos 12 anos depois de sa\u00edrem da escola checa. \u0022Temos livros escolares em ucraniano para podermos ajudar as crian\u00e7as que continuam a aprender online em escolas ucranianas\u0022, sublinhou, em entrevista \u00e0 Euronews,\u00a0Liudmyla Pohretska. O objetivo \u00e9 que as crian\u00e7as mantenham o o com a l\u00edngua m\u00e3e, com a cultura e as tradi\u00e7\u00f5es ucranianas, mas tamb\u00e9m que se integrarem melhor na nova sociedade. \u0022Por instantes, faz-nos esquecer o que se a em casa, mesmo que n\u00e3o seja totalmente poss\u00edvel. Valorizamos ainda mais a felicidade de estar aqui\u0022, acrescentou\u00a0Liudmyla Pohretska. A quest\u00e3o da felicidade \u00e9 tamb\u00e9m um dos problemas relatados pelos trabalhadores da organiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o-governamental People in Need , que presta servi\u00e7os a refugiados. \u0022Estudos mostram que cerca de 45% dos adultos t\u00eam manifesta\u00e7\u00f5es de depress\u00e3o moderada a severa\u0022, lembrou Jakub Anderle, coordenador do programa de migra\u00e7\u00e3o da People in Need . Muitos refugiados vivem com fam\u00edlias checas.\u00a0\u00c9 o caso de Natallia e dos filhos, Maksym e Nazar. Gostam da escola checa e est\u00e3o a aprender a l\u00edngua tamb\u00e9m. \u0022[A casa] n\u00e3o \u00e9 um lugar grande, mas \u00e9 aconchegante, quente e bastante pr\u00e1tico. \u00c9 bom durante algum tempo. Sentimo-nos confort\u00e1veis aqui e isso \u00e9 o mais importante\u0022, confessou Natallia Slobodianyk. Hana, uma cidad\u00e3 checa, tem ajudado v\u00e1rios ucranianos como volunt\u00e1ria desde o in\u00edcio da guerra. Ofereceu a Natallia um lugar para viver e ficaram amigas. \u0022Estou bastante grata aos ucranianos por terem aberto os nossos cora\u00e7\u00f5es. Transformaram-nos na melhor vers\u00e3o de n\u00f3s mesmos, sendo complacentes e prestativos. Esta \u00e9 a primeira vaga de refugiados que a sociedade checa realmente ajudou\u0022, lembrou Hana Hillerova-Harper. ", "dateCreated": "2023-02-15T11:15:23+01:00", "dateModified": "2023-02-22T07:13:50+01:00", "datePublished": "2023-02-22T06:00:12+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F40%2F33%2F36%2F1440x810_cmsv2_146c012c-ee5c-55d8-a5f3-d474bb591f38-7403336.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Algumas fam\u00edlias checas deram abrigo a fam\u00edlias ucranianas", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F40%2F33%2F36%2F432x243_cmsv2_146c012c-ee5c-55d8-a5f3-d474bb591f38-7403336.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Ucranianos encontram refúgio na Chéquia

Algumas famílias checas deram abrigo a famílias ucranianas
Algumas famílias checas deram abrigo a famílias ucranianas Direitos de autor euronews
Direitos de autor euronews
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

País abriu a porta a milhares de ucranianos que fugiram à procura de tranquilidade desde o início da ofensiva russa

PUBLICIDADE

Na Chéquia, registaram-se mais de 460 mil refugiados desde o início da invasão da Ucrânia pelo exército russo, em fevereiro do ano ado.

Mulheres e crianças são quem mais precisa de ajuda. Atualmente, contam-se cerca de 300 mil e os checos acolheram todos de braços abertos.

Grande parte das mulheres e crianças vive em albergues ou em campi universitários, como o da Universidade Carolina de Praga.

Dividem quartos e usam cozinhas comuns. É o caso de Liudmyla Pohretska, uma professora de Kharkiv, na Ucrânia, que vive no país com a filha Yulia de 13 anos.

Liudmyla toma conta de crianças dos 3 aos 12 anos depois de saírem da escola checa.

"Temos livros escolares em ucraniano para podermos ajudar as crianças que continuam a aprender online em escolas ucranianas", sublinhou, em entrevista à Euronews, Liudmyla Pohretska.

O objetivo é que as crianças mantenham o o com a língua mãe, com a cultura e as tradições ucranianas, mas também que se integrarem melhor na nova sociedade.

"Por instantes, faz-nos esquecer o que se a em casa, mesmo que não seja totalmente possível. Valorizamos ainda mais a felicidade de estar aqui", acrescentou Liudmyla Pohretska.

A questão da felicidade é também um dos problemas relatados pelos trabalhadores da organização não-governamental People in Need, que presta serviços a refugiados.

"Estudos mostram que cerca de 45% dos adultos têm manifestações de depressão moderada a severa", lembrou Jakub Anderle, coordenador do programa de migração da People in Need.

Muitos refugiados vivem com famílias checas. É o caso de Natallia e dos filhos, Maksym e Nazar.

Gostam da escola checa e estão a aprender a língua também.

"[A casa] não é um lugar grande, mas é aconchegante, quente e bastante prático. É bom durante algum tempo. Sentimo-nos confortáveis aqui e isso é o mais importante", confessou Natallia Slobodianyk.

Hana, uma cidadã checa, tem ajudado vários ucranianos como voluntária desde o início da guerra. Ofereceu a Natallia um lugar para viver e ficaram amigas.

"Estou bastante grata aos ucranianos por terem aberto os nossos corações. Transformaram-nos na melhor versão de nós mesmos, sendo complacentes e prestativos. Esta é a primeira vaga de refugiados que a sociedade checa realmente ajudou", lembrou Hana Hillerova-Harper.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

A luta dos milhões de ucranianos que ainda vivem fora do país

Um em cada dois ucranianos precisa de apoio psicológico

Centenas de bombeiros combatem incêndio violento perto de Praga