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Porto de Ravenna volta a acolher "Ocean Viking"

Navio "Ocean Viking" atracado no porto de Ravenna
Navio "Ocean Viking" atracado no porto de Ravenna Direitos de autor Euronews
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Navio de resgate da SOS Mediterrâneo transportava 84 migrantes a bordo, incluindo 58 menores não acompanhados

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O navio de resgate "Ocean Viking", da ONG SOS Mediterrâneo, foi novamente acolhido em Ravenna, com um grupo de refugiados a bordo.

Graças à experiência anterior neste mesmo porto italiano, em dezembro, o acolhimento foi organizado com rapidez e eficácia.

Michele De Pascale, presidente da Câmara de Ravenna:"Ravenna é uma comunidade que se preocupa com a solidariedade. Disponibilizámos imediatamente a cidade para as chegadas, mesmo se estamos preocupados com a escolha de alongar as rotas dos barcos de resgate."

O presidente da região de Emilia Romagna também marcou presença para receber o "Ocean Viking", frisando a preocupação com a posição da Europa acerca da redistribuição de migrantes.

Stefano Bonaccini, presidente da região de Emilia Romagna:"Precisamos de um sistema de redistribuição de migrantes na Europa, porque apesar de não estarmos numa situação de emergência de momento, podemos chegar a um ponto de rutura em breve. Precisamos que a Europa esteja envolvida. O governo italiano não é muito credível, neste aspeto. Durante anos, gritaram para fecharmos os portos e pôr os italianos em primeiro, e agora, que estão a pedir solidariedade a outros países, como a Suécia ou a Hungria, ouvem: 'Primeiros os húngaros e suecos'. Quando se semeiam ventos, colhem-se tempestades..."

O diretor da SOS Mediterrâneo em Itália está preocupado com os efeitos do chamado decreto das ONGs, aprovado no início de janeiro.

Alessandro Porro, diretor da SOS Mediterrâneo em Itália:"Este decreto trava a capacidade operacional de uma ambulância marítima, como o Ocean Viking, e perturba as operações e a capacidade para estar presente onde há necessidade de um resgate. As pessoas que resgatámos sentem-se agora bastante bem, mas deparámo-nos com situações de desidratação, hipotermia e sofrimento, ligado a tortura e violência nas prisões líbias."

Na mais recente operação, foram resgatadas 84 pessoas, em águas internacionais ao largo da Líbia. Cinquenta e oito são menores, não acompanhados, que, depois de um acolhimento inicial na região de Emilia Romagna, serão relocalizados a nível nacional, noutros pontos de Itália.

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