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Abalo chegou a ser sentido na capital do Egito O epicentro do primeiro sismo, com uma magnitude de 7,8 , localizou-se na Turquia, abalando a regi\u00e3o em torno de Gaziantep em plena madrugada, quando a popula\u00e7\u00e3o se encontrava recolhida. O segundo, com uma intensidade de 7,5, tamb\u00e9m sacudiu o sudeste do pa\u00eds.\u00a0De acordo com os dados dispon\u00edveis, o segundo tremor de terra acima dos sete graus foi localizado em Ekin\u00f6z\u00fc, cerca de 180 quil\u00f3metros a norte de Gaziantep e a 230 da fronteira com a S\u00edria. Na S\u00edria , o tremor de terra atingiu a zona de Darkush, onde as equipas de salvamento est\u00e3o a ter grandes dificuldades em ter o \u00e0s \u00e1reas sinistradas. Trata-se de um territ\u00f3rio controlado por rebeldes jihadistas, j\u00e1 devastado por anos de destrui\u00e7\u00e3o e bombardeamentos. Cidades hist\u00f3ricas como Palmira e Alepo sofreram graves danos materiais, incluindo o desmoronamento de uma muralha medieval. Pelo menos, tr\u00eas mil edif\u00edcios ficaram em escombros. A AFAD coloca o epicentro do primeiro sismo na regi\u00e3o de Pazarc\u0131k, prov\u00edncia de Kahramanmara\u015f, cerca de 100 quil\u00f3metros a norte da fronteira com a S\u00edria. O Servi\u00e7o Geol\u00f3gico dos Estados Unidos registou o abalo mais forte tamb\u00e9m pelas 04:17 horas da manh\u00e3, mas com uma magnitude de 7,8 graus, localizando-o em Nurda\u011f\u0131, cerca de 77 quil\u00f3metros a oeste de Gaziantep e 60 a norte da fronteira com a S\u00edria. A ag\u00eancia estatal s\u00edria SANA cita o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade e fala em pelo menos \u0022326 mortos e 1.042 feridos, a maioria nas prov\u00edncias de Alepo, Hama Latakia e Tartous\u0022 . Nas regi\u00f5es rebeldes, o balan\u00e7o efetuado pelos \u0022capacetes brancos\u0022 aponta para pelo menos 120 mortos. A Associated Press explica que o sismo atingiu uma regi\u00e3o s\u00edria controlada pela oposi\u00e7\u00e3o ao regime de Bashar al-Assad e onde estar\u00e3o deslocadas pela guerra civil cerca de quatro milh\u00f5es de pessoas . Muitas a viverem em habita\u00e7\u00f5es com poucas condi\u00e7\u00f5es. O sismo foi sentido inclusive no Cairo, a capital do Egito, no L\u00edbano, com v\u00e1rios residentes de Beirute a ar o resto da noite em carros. Em It\u00e1lia, foi emitido um alerta para poss\u00edvel maremoto na costa leste, mas j\u00e1 retirado. Ajuda internacional come\u00e7a a chegar Na Assembleia das Na\u00e7\u00f5es Unidas, reunida esta segunda-feira, o secret\u00e1rio-geral da ONU, Ant\u00f3nio Guterres apelou a uma resposta de emerg\u00eancia internacional. A Uni\u00e3o Europeia mobilizou equipas de busca e salvamento para a Turquia e colocou o sistema de sat\u00e9lites Copernicus \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o das equipas a trabalhar no local.\u00a0 V\u00e1rios pa\u00edses, incluindo Portugal , j\u00e1 avan\u00e7aram com apoio log\u00edstico. Nos Estados Unidos da Am\u00e9rica, foi o pr\u00f3prio presidente Joe Biden a prometer enviar apoio.\u00a0 Tamb\u00e9m Moscovo se comprometeu com a ajuda e destacou 300 militares russos estacionados na S\u00edria para colaborar com as equipas de socorro locais. Durante a manh\u00e3, o presidente Vladimir Putin \u00a0tinha j\u00e1 enviou as condol\u00eancias aos dois hom\u00f3logos, o turco Recep Tayyp Erdogan e o aliado s\u00edrio Bashar al-Assad, pela tr\u00e1gica ocorr\u00eancia. Apesar das san\u00e7\u00f5es e bloqueios internacionais devido \u00e0 invas\u00e3o da Ucr\u00e2nia , a R\u00fassia anunciou estar a preparar o envio para a Turquia de equipas de resgate para ajudar nas buscas por sobreviventes da sequ\u00eancia de fortes sismos desta segunda-feira. A oferta de ajuda chegou\u00a0 at\u00e9 de Israel , com quem a Turquia est\u00e1 em processo de reatamento de rela\u00e7\u00f5es diplom\u00e1ticas. 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Sismos na Turquia e na Síria fazem milhares de mortos

Homem transporta corpo de criança vítima do terramoto, na província de Idlib, Síria
Homem transporta corpo de criança vítima do terramoto, na província de Idlib, Síria Direitos de autor Ghaith Alsayed/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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Presidente turco diz que é a mais grave catástrofe a atingir o país desde 1939

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Em menos de 24 horas, as autoridades na Síria e na Turquia registaram mais de 3600 mortos e acima de 11 mil feridos resultantes dos sismos que desde a madrugada de segunda-feira se fizeram sentir no país. No terreno, as equipas de buscas e salvamento trabalham contrarrelógio para encontrar sobreviventes. Sob os escombros, podem estar ainda milhares de pessoas.  

Segundo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, esta é a mais grave catástrofe natural a atingir o país desde o sismo de 1939 em Erzincan, que fez mais de 32 mil vítimas mortais.

Abalo chegou a ser sentido na capital do Egito

O epicentro do primeiro sismo, com uma magnitude de 7,8, localizou-se na Turquia, abalando a região em torno de Gaziantep em plena madrugada, quando a população se encontrava recolhida. O segundo, com uma intensidade de 7,5, também sacudiu o sudeste do país. De acordo com os dados disponíveis, o segundo tremor de terra acima dos sete graus foi localizado em Ekinözü, cerca de 180 quilómetros a norte de Gaziantep e a 230 da fronteira com a Síria.

Na Síria, o tremor de terra atingiu a zona de Darkush, onde as equipas de salvamento estão a ter grandes dificuldades em ter o às áreas sinistradas.

Trata-se de um território controlado por rebeldes jihadistas, já devastado por anos de destruição e bombardeamentos. Cidades históricas como Palmira e Alepo sofreram graves danos materiais, incluindo o desmoronamento de uma muralha medieval.

Pelo menos, três mil edifícios ficaram em escombros.

A AFAD coloca o epicentro do primeiro sismo na região de Pazarcık, província de Kahramanmaraş, cerca de 100 quilómetros a norte da fronteira com a Síria.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos registou o abalo mais forte também pelas 04:17 horas da manhã, mas com uma magnitude de 7,8 graus, localizando-o em Nurdağı, cerca de 77 quilómetros a oeste de Gaziantep e 60 a norte da fronteira com a Síria.

Depo Photos via AP
Um homem verifica as ruínas de um edifício destruído em Dyarbakir, TurquiaDepo Photos via AP

A agência estatal síria SANA cita o Ministério da Saúde e fala em pelo menos "326 mortos e 1.042 feridos, a maioria nas províncias de Alepo, Hama Latakia e Tartous". Nas regiões rebeldes, o balanço efetuado pelos "capacetes brancos" aponta para pelo menos 120 mortos.

A Associated Press explica que o sismo atingiu uma região síria controlada pela oposição ao regime de Bashar al-Assad e onde estarão deslocadas pela guerra civil cerca de quatro milhões de pessoas. Muitas a viverem em habitações com poucas condições.

AP Photo/Ghaith Alsayed
Carro soterrado pelos destroços de um edifício em Azmarin, Idlib, na SíriaAP Photo/Ghaith Alsayed

O sismo foi sentido inclusive no Cairo, a capital do Egito, no Líbano, com vários residentes de Beirute a ar o resto da noite em carros. Em Itália, foi emitido um alerta para possível maremoto na costa leste, mas já retirado.

Ajuda internacional começa a chegar

Na Assembleia das Nações Unidas, reunida esta segunda-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres apelou a uma resposta de emergência internacional.

A União Europeia mobilizou equipas de busca e salvamento para a Turquia e colocou o sistema de satélites Copernicus à disposição das equipas a trabalhar no local. 

Vários países, incluindo Portugal, já avançaram com apoio logístico.

Nos Estados Unidos da América, foi o próprio presidente Joe Biden a prometer enviar apoio. 

Também Moscovo se comprometeu com a ajuda e destacou 300 militares russos estacionados na Síria para colaborar com as equipas de socorro locais. Durante a manhã, o presidente Vladimir Putin tinha já enviou as condolências aos dois homólogos, o turco Recep Tayyp Erdogan e o aliado sírio Bashar al-Assad, pela trágica ocorrência.

Apesar das sanções e bloqueios internacionais devido à invasão da Ucrânia, a Rússia anunciou estar a preparar o envio para a Turquia de equipas de resgate para ajudar nas buscas por sobreviventes da sequência de fortes sismos desta segunda-feira.

A oferta de ajuda chegou até de Israel, com quem a Turquia está em processo de reatamento de relações diplomáticas.

[Em atualização]

Outras fontes • AP, Anadolu, AFP, SANA

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