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Alemanha trava fornecimento tanques pesados à Ucrânia

Grupo de o de Defesa da Ucrânia assiste ao discurso do Presidente da Ucrânia (em videoconferência) na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha
Grupo de o de Defesa da Ucrânia assiste ao discurso do Presidente da Ucrânia (em videoconferência) na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha Direitos de autor Michael Probst/AP
Direitos de autor Michael Probst/AP
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Aliados não chegam a acordo para envio dos Leopard 2 para apoiar as tropas ucranianas

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O Grupo de o sobre a Ucrânia não chegou a uma decisão sobre o envio dos tanques "Leopard 2" de fabrico alemão que Kiev tem vindo a pedir, embora tenha reafirmado a determinação dos aliados ocidentais em apoiar a Ucrânia, principalmente com sistemas de defesa aérea.

No final da reunião na base militar dos Estados Unidos, em Ramstein, na Alemanha, o secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin, confirmou que “não houve decisão para enviar esses tanques”.

Antes desta declaração, o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, disse ter encomendado uma "revisão" do stock destes tanques, como um o prévio a um eventual embarque dos veículos blindados em direção à Ucrânia.

O ministro da Defesa da Polónia, que prometeu uma companhia de 14 tanques Leopard 2 na condição de outros países também os fornecerem, disse que 15 países que têm os Leopardos de fabrico alemão discutiram a questão, mas não foram tomadas decisões.

A reunião dos ministros da Defesa dos Aliados não respondeu assim à principal exigência do presidente ucraniano que, a partir de Kiev, pediu aos aliados que decidissem neste encontro o envio dos tanques que a Ucrânia precisa para combater o “demónio russo”.

A Alemanha tem resistido até agora à pressão crescente para fornecer rapidamente os tanques Leopard 2 a Kiev, ou pelo menos abrir caminho para que outros países, como a Polónia, os entreguem a partir dos seus próprios stocks.

O ministro da Defesa promete decisões “o mais cedo possível”, e considera "em discussão" que a Alemanha deveria autorizar o seu fornecimento a outros aliados.

Mas o tempo urge. O Secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, advertiu que "este é um momento crucial". A Rússia está a reagrupar-se, a recrutar e a tentar reequipar".

Entretanto, o Kremlin reagiu através do seu porta-voz. Dmitry Peskov disse numa conferência de imprensa: "Todos estes tanques irão requerer tanto manutenção como reparações, e assim por diante, pelo que o seu envio irá agravar os problemas da Ucrânia, mas não irá alterar nada na capacidade da Rússia atingir os seus objetivos".

Segundo a Associated Press, oficiais alemães transmitiram a sua hesitação em permitir aos aliados fornecer os Leopard 2, a menos que os EUA também enviem à Ucrânia os Abrams.

Os EUA declinaram, pelo menos até agora, o fornecimento de tanques M1 Abrams, citando a manutenção extensa e complexa e os desafios logísticos com o veículo de alta tecnologia.

Washington acredita que seria mais produtivo enviar os Leopard alemães, uma vez que muitos aliados os têm e as tropas ucranianas precisariam de menos formação do que para a utilização dos Abrams, mais difíceis.

O último pacote de ajuda dos EUA inclui oito sistemas de defesa aérea Avenger, 350 Humvees, 53 veículos com proteção contra emboscadas resistentes às minas (MRAP), mais de 100.000 munições de artilharia e foguetes, e mísseis para o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade.

Outras promessas anunciadas antes da reunião de Ramstein incluíam armas antiaéreas S-60 da Polónia com 70.000 munições, sistemas de defesa aérea adicionais Stinger e dois helicópteros M-17 da Letónia, e dois helicópteros Mi-8 de fabrico russo e dezenas de armas antiaéreas L-70 com munições da Lituânia.

Quase 11 meses após a invasão russa, Zelenskyy manifesta a frustração por não obter armamento suficiente dos aliados ocidentais.

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