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63 soldados russos mortos num ataque no leste da Ucrânia

Anatolii Kaharlytskyi junto da sua casa quase destruída por um ataque russo na região de Kiev
Anatolii Kaharlytskyi junto da sua casa quase destruída por um ataque russo na região de Kiev Direitos de autor Renata Brito/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Renata Brito/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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A Rússia reconheceu a morte de 63 soldados russos num ataque com mísseis, num "centro de destacamento temporário" em Makiivka, na região de Donetsk

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A capital da Ucrânia voltou esta manhã a ser alvo dos ataques russos com drones iranianos.

Segundo Oleksiy Kouleba, chefe da istração militar da região de Kiev, os ataques foram dirigidos contra "infra-estruturas essenciais".

Esta segunda-feira o ministério russo da Defesa anunciou ou a morte de pelo menos 63 soldados na cidade de Makïïvka, a leste de Donetsk.

O alvo foi um centro de destacamento temporário do exército russo em território ocupado pela Rússia. As forças ucranianas falam de um número mais elevado de baixas.

O exército só muito raramente comunicou as suas perdas. De acordo com o Ministério da Defesa russo, os militares foram mortos na explosão de "quatro mísseis" disparados pelos sistemas HIMARS, uma arma fornecida pelos Estados Unidos às forças ucranianas.

O ministério disse ter abatido dois dos seis mísseis disparados contra o alvo em Makïïvka.

No domingo, os meios de comunicação social russos e ucranianos começaram a relatar o ataque, afirmando que o mesmo teve lugar no sábado à noite, no início do novo ano.

Sem reclamar a responsabilidade pelo ataque, o exército ucraniano disse que o número de mortos era muito superior, com até 400 soldados mortos.

A confirmar-se, este é um dos maiores golpes no exército russo desde o início da invasão da Ucrânia.

Estes anúncios são o resultado de ataques massivos no território da Ucrânia durante o período da agem de ano, que mataram pelo menos cinco civis ucranianos e deixaram dezenas feridos.

Pouco antes e depois da mudança para 2023 no domingo, os bombardeamentos em Kiev e sete outras regiões já tinham deixado pelo menos cinco pessoas mortas e 50 feridas, de acordo com as autoridades ucranianas.

Moscovo disse que tinha como alvo as instalações de fabrico de drones.

No centro de Kiev, um míssil rasgou a frente de um hotel na noite de Ano Novo, enquanto o chefe da polícia local, Andrey Nebitov, publicou uma fotografia no Facebook mostrando o que parecia ser os restos de um drone com as palavras "Feliz Ano Novo" escritas em russo.

A defesa aérea da Ucrânia alegou ter abatido 41 drones russos e um míssil.

O operador DTEK disse que o ataque tinha infligido "danos" à infraestrutura de abastecimento de energia elétrica de Kiev e que tinha de impor cortes de emergência como resultado.

A empresa pública nacional Ukrenergo confirmou as falhas de energia, mas disse que a situação estava "totalmente sob controlo".

O presidente Volodymyr Zelenskyy não se cansa de tentar galvanizar civis e militares. No domingo à noite dizia: "Os russos "estão a perder. Drones, mísseis e tudo o resto não os ajudará. Porque estamos juntos", acrescentado:"Eles não tirarão um único ano à Ucrânia, não tirarão a nossa independência. Não lhes vamos dar nada. Respondemos a cada ataque russo (...) em todas as nossas cidades e comunidades", afirmou.

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