Espanha, França e Reino Unido vão começar a exigir testes negativos à covid-19 a ageiros provenientes da China
Espanha, França e Reino Unido vão implementar medidas mais restritivas aos viajantes provenientes da China devido aos surtos da Covid-19 no país.
As autoridades destes países vão exigir testes negativos e instam os cidadãos a evitarem viagens não essenciais à China.
Paris vai reintroduzir o uso obrigatório de máscara nos voos da China para França e Madrid, além do teste negativo, vai exigir um certificado de vacinação, como confirma a ministra espanhola da Saúde, Carolina Darias: "A nível nacional, implementaremos controlos aeroportuários exigindo que todos os ageiros vindos da China apresentem um teste COVID-19 negativo ou um certificado de vacinação completo".
As novas regras entram em vigor já este domingo (02 de janeiro).
Além de Espanha e França, apenas a Itália - entre os 27 países da União Europeia – tinha já anunciado a decisão de exigir testes negativos aos ageiros que chegam da China.
Fora da UE, os Estados Unidos da América, Japão e agora o Reino Unido deram um o semelhante.
Quanto a Portugal, o Executivo liderado por António Costa anunciou estar a preparar medidas de controlo da covid-19 para ageiros provenientes da China, a implementar caso sejam necessárias, mas para já, recusa "alarmismos".
"Os Ministérios da Saúde, da istração Interna e dos Negócios Estrangeiros estão a preparar a adoção, nos aeroportos, de medidas de controlo dos ageiros oriundos da China, que serão implementadas se e quando se revelarem necessárias", adiantou à agência Lusa o ministro português da Saúde Manuel Pizarro.
Segundo o governante, há apenas um voo direto semanal que aterra em Portugal proveniente da China, mas está a ser avaliada a possibilidade de medidas de controlo de ageiros de voos com escalas noutros países.
"Não faz sentido nenhum obrigar as pessoas a controlos repetidos. Se vier a ser necessário fazer este controlo, faz sentido garantir que todos foram controlados pelo menos num local, neste caso terá de ser feito em Portugal se não for feito noutro sítio", adiantou Pizarro.