{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/09/21/alemanha-anuncia-acordo-para-nacionalizar-o-maior-importador-de-gas-natural" }, "headline": "Alemanha anuncia acordo para nacionalizar o maior importador de g\u00e1s natural", "description": "O processo visa evitar a fal\u00eancia da empresa e um eventual sismo no mercado energ\u00e9tico", "articleBody": "Alemanha deu esta quarta-feira luz verde \u00e0 nacionaliza\u00e7\u00e3o da maior empresa de importa\u00e7\u00e3o de g\u00e1s do pa\u00eds. O governo de Berlim chegou a acordo com a Uniper e vai ficar com 99% do capital da empresa, controlada at\u00e9 agora pela finlandesa Fortum . O neg\u00f3cio ainda tem de ser aprovado pela Comiss\u00e3o Europeia e tem como base um pacote de resgate acordado em Julho que inclui um aumento de capital de 8 mil milh\u00f5es de euros, inteiramente financiado pelo Estado alem\u00e3o. Robert Habeck, ministro da economia do governo de Olaf Scholz, justificou o acordo com a import\u00e2ncia da Uniper no mercado alem\u00e3o do g\u00e1s. A empresa fornece cerca de 40% de todos os clientes de g\u00e1s na Alemanha e antes da guerra na Ucr\u00e2nia, comprava cerca de metade do g\u00e1s \u00e0 R\u00fassia. Quando Moscovo reduziu o fornecimento de g\u00e1s natural aos pa\u00edses europeus que apoiam a Ucr\u00e2nia, as contas da Uniper come\u00e7aram a derrapar, obrigada a procurar outro fornecedores num mercado altamente vol\u00e1til. Esta n\u00e3o \u00e9 uma manobra isolada por parte da Alemanha: na semana ada, o executivo de Berlim tamb\u00e9m anunciou assumir o controlo de tr\u00eas refinarias petrol\u00edferas de propriedade russa. O regulador alem\u00e3o da rede energ\u00e9tica ficou tamb\u00e9m com a gest\u00e3o da antiga filial alem\u00e3 da Gazprom, logo em Abril - uma decis\u00e3o que o governo disse ser necess\u00e1ria depois da companhia-m\u00e3e controlada pelo Kremlin ter cortado abruptamente os la\u00e7os com a subsidi\u00e1ria. ", "dateCreated": "2022-09-21T08:29:10+02:00", "dateModified": "2022-09-21T20:32:58+02:00", "datePublished": "2022-09-21T14:20:02+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F03%2F14%2F36%2F1440x810_cmsv2_96324569-55f4-5df6-a77a-a22392593c4e-7031436.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Central da Uniper em Gelsenkirchen", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F03%2F14%2F36%2F432x243_cmsv2_96324569-55f4-5df6-a77a-a22392593c4e-7031436.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Alemanha anuncia acordo para nacionalizar o maior importador de gás natural

Central da Uniper em Gelsenkirchen
Central da Uniper em Gelsenkirchen Direitos de autor AP Photo/Martin Meissner
Direitos de autor AP Photo/Martin Meissner
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O processo visa evitar a falência da empresa e um eventual sismo no mercado energético

PUBLICIDADE

Alemanha deu esta quarta-feira luz verde à nacionalização da maior empresa de importação de gás do país. O governo de Berlim chegou a acordo com a Unipere vai ficar com 99% do capital da empresa, controlada até agora pela finlandesa Fortum.

O negócio ainda tem de ser aprovado pela Comissão Europeia e tem como base um pacote de resgate acordado em Julho que inclui um aumento de capital de 8 mil milhões de euros, inteiramente financiado pelo Estado alemão.

Robert Habeck, ministro da economia do governo de Olaf Scholz, justificou o acordo com a importância da Uniper no mercado alemão do gás. A empresa fornece cerca de 40% de todos os clientes de gás na Alemanha e antes da guerra na Ucrânia, comprava cerca de metade do gás à Rússia.

Quando Moscovo reduziu o fornecimento de gás natural aos países europeus que apoiam a Ucrânia, as contas da Uniper começaram a derrapar, obrigada a procurar outro fornecedores num mercado altamente volátil.

Esta não é uma manobra isolada por parte da Alemanha: na semana ada, o executivo de Berlim também anunciou assumir o controlo de três refinarias petrolíferas de propriedade russa.

O regulador alemão da rede energética ficou também com a gestão da antiga filial alemã da Gazprom, logo em Abril - uma decisão que o governo disse ser necessária depois da companhia-mãe controlada pelo Kremlin ter cortado abruptamente os laços com a subsidiária.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Rússia está a tentar ganhar tempo nas negociações de paz com a Ucrânia, diz a Alemanha

Manifestação pró-Palestina em Berlim termina com feridos e detenções

Secretas alemãs suspendem classificação da AfD como "extremista de direita"