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Rússia assume ataque a Odessa

Bombeiros tentam apagar o incêndio provocado pelo ataque russo ao porto de Odessa, na Ucrânia
Bombeiros tentam apagar o incêndio provocado pelo ataque russo ao porto de Odessa, na Ucrânia Direitos de autor STR/AFP or licensors
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Kremlin afirma que mísseis atingiram apenas alvos militares

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O Kremlin anunciou, este domingo, que mísseis russos de alta precisão destruíram, um navio militar ucraniano e armas que tinham sido entregues pelos Estados Unidos da América. A issão de culpa ocorre poucas horas depois de o ministério russo da Defesa ter negado à Turquia qualquer envolvimento no ataque ao porto de Odessa, no sábado.

Os bombardeamentos foram denunciados pelo Governo de Volodymyr Zelenskyy, mereceram o forte repúdio da **União Europeia, (**como se pode ver através da publicação no Twitter do chefe da diplomacia europeia Josep Borrell) dos Estados Unidos e das Nações Unidas uma vez que ocorreram manos de um dia depois de terem sido assinados em Istambul, na Turquia, acordos que visam desbloquear a exportação de cerca de 25 milhões de toneladas de cereais presos nos portos ucranianos do Mar Negro.

O Governo ucraniano acusou a Rússia de "cuspir na cara" da ONU e da Turquia com o ataque, e, num comunicado citado pelo portal oficial Ukrinfrom, de Kiev, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia afirma que a Rússia deve assumir "toda a responsabilidade" se o acordo alcançado na sexta-feira em Istambul, entre Kiev e Moscovo, for quebrado.

Volodymyr Zelenskyy sublinha que o ataque de Odessa vem provar que é impossível manter diálogos ou acordos com Vladimir Putin: "O ataque dos mísseis russos a Odessa, ao nosso porto, é cínico, e foi também um ataque às posições políticas da própria Rússia. Se alguém no mundo pudesse, ainda, dizer que é necessário algum tipo de diálogo com a Rússia, ou algum tipo de acordo, vê-se o que está a acontecer. Os Kalibrs russos destruíram a própria possibilidade de tais declarações".

Uma hipótese posta de lado, este domingo, pelo chefe da diplomacia russa. Numa visita ao Egito, Sergei Lavrov tranquilizou os parceiros egípcios:

"Confirmámos o compromisso dos exportadores de cereais russos em cumprir todas as suas obrigações", disse Sergei Lavrov numa conferência de imprensa após conversações com o homólogo egípcio Sameh Shukri.

"O presidente Vladimir Putin também sublinhou isto numa conversa telefónica com o presidente egípcio (Abdel Fattah) al-Sissi," continuou Lavrov, que deverá, também, visitar o Uganda, a Etiópia e o Congo na próxima semana.

Os acordos assinados, na sexta-feira, em Istambul entre a Rússia, a Ucrânia a ONU e a Turquia, preveem o estabelecimento de "corredores seguros" para permitir a circulação de navios mercantes no Mar Negro, que Moscovo e Kiev se comprometem a não atacar.

Seis meses após o início da invasão russa, o exército ucraniano anunciou estar a recuperar, "o a o" a região de Kherson, sob controlo das forças de Moscovo desde o início de março. As autoridades locais esperam recuperar o controlo total da região até setembro.

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