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Supremo Tribunal dos EUA acaba com garantia de direito ao aborto

Ativistas antiaborto celebram fim da garantia Roe vs. Wade junto ao Supremo Tribunal dos EUA, em Washington
Ativistas antiaborto celebram fim da garantia Roe vs. Wade junto ao Supremo Tribunal dos EUA, em Washington Direitos de autor Steve Helber/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
Direitos de autor Steve Helber/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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Fim da garantia conhecida por Roe vs. Wade, vai permitir aos Estados federais ilegalizar o aborto

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O Supremo Tribunal dos Estados Unidos revogou a proteção do direito ao aborto que vigorava no país desde 1973, conhecida como Roe vs. Wade.

Cada Estado federal recupera assim o poder de autorizar ou não o aborto, numa decisão que é vista como um gigantesco retrocesso nos direitos das mulheres e uma vitória da direita religiosa ultra conservadora.

As reações não se fizeram esperar. Mal foi conhecida a decisão, manifestantes pró e antiaborto começaram a concentrar-se em frente ao edifício do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, em Washington.

O presidente Joe Biden reagiu assinalando o dia como "um dia triste para o Supremo Tribunal e para o país".

"Hoje, o Supremo Tribunal dos EUA retirou expressamente ao povo americano um direito constitucional que já tinha reconhecido. Eles não o limitaram - simplesmente tiraram-no. Nunca se fez isso a um direito tão importante para tantos americanos. Mas eles fizeram-no. É um dia triste para o Tribunal e para o país", afirmou.  

A presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, acusou o Supremo Tribunal de radicalismo e de pôr em causa a saúde do povo americano. Pelosi afirmou: "Esta manhã, o Supremo Tribunal radical está a eviscerar os direitos dos americanos e a pôr em perigo a sua saúde e segurança, mas o Congresso continuará a agir para ultraar este extremismo e proteger o povo americano".

Pelosi escreveu noTwitter:

O ex-presidente, Barack Obama, acusou o Supremo de ter "atacado as liberdades fundamentais de milhões de americanas.

Em sentido contrário, o vice-presidente de Donald Trump, Mike Pence, considera que "hoje, a vida venceu".

A decisão do Supremo Tribunal dos EUA não torna, por si só, os abortos ilegais, mas devolve o país à situação anterior à decisão Roe v. Wade de 1973, quando cada estado era livre de os permitir ou não.

Isto abre o caminho para que os estados mais conservadores endureçam fortemente a legislação, com penas muito pesadas para o aborto ilegal.

O Mississipi tornou-se o primeiro estado norte-americano a avançar com o processo de proibição da interrupção voluntária da gravidez, poucos minutos após a decisão do Supremo Tribunal dos EUA.

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