{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/06/22/pelo-menos-250-mortos-num-terramoto-no-afeganistao" }, "headline": "Mais de mil mortos e pelo menos 1.500 feridos ap\u00f3s terramoto no Afeganist\u00e3o", "description": "Abalo com magnitude a rondar os seis pontos ocorreu no sudeste do Afeganist\u00e3o, numa zona remota perto do Paquist\u00e3o. Opera\u00e7\u00f5es de socorro prosseguem", "articleBody": "Mais de 1.000 mortos e pelo menos 1.500 feridos figuram no balan\u00e7o provis\u00f3rio de v\u00edtimas ap\u00f3s o forte tremor de terra ocorrido \u00e0s primeiras horas de quarta-feira numa remota regi\u00e3o do sudeste do Afeganist\u00e3o. As opera\u00e7\u00f5es de busca e resgate prosseguem, prejudicadas pelo mau tempo, e o balan\u00e7o dever\u00e1 ser\u00e1 ainda pior. O sismo ocorreu em Paktika, junto \u00e0 fronteira com o Paquist\u00e3o, pouco mais de 150 quil\u00f3metros a sul de Cabul, por volta da 01h30 da manh\u00e3, hora local, eram 22 horas de ter\u00e7a-feira, em Lisboa. O sismo teve uma magnitude de 5.9 de acordo com o Servi\u00e7o Geol\u00f3gico dos Estados Unidos e de 6.1 de acordo com a ag\u00eancia de monitoriza\u00e7\u00e3o do Paquist\u00e3o. O terramoto destruiu diversas estruturas naquela regi\u00e3o remota, neste que \u00e9 j\u00e1 descrito como o sismo mais grave no Afeganist\u00e3o dos \u00faltimos 20 anos e num dos piores momentos de um pa\u00eds tamb\u00e9m a sofrer uma grave crise econ\u00f3mica e sanit\u00e1ria. \u0022O problema aqui no Afeganist\u00e3o \u00e9 que n\u00f3s j\u00e1 estamos a sofrer a pior seca dos \u00faltimos 37 anos\u0022, afirmou a chefe de Comunica\u00e7\u00e3o, Advocacia e Compromisso Civil do bra\u00e7o afeg\u00e3o da UNICEF. Sam Mort diz haver \u0022uma crise de m\u00e1 nutri\u00e7\u00e3o\u0022 no pa\u00eds e que \u0022est\u00e3o a propagar-se doen\u00e7as que seriam facilmente evit\u00e1veis como a diarreia aguda ou o sarampo\u0022. \u0022Estas comunidades est\u00e3o fragilizadas por anos de problemas. Isto aconteceu no pior momento\u0022, lamenta Sam Mort. A trag\u00e9dia representa tamb\u00e9m um exame muito dif\u00edcil para o regime talib\u00e3, no poder desde agosto do ano ado, depois de a presen\u00e7a militar e empresarial ocidental ter abandonado o pa\u00eds. Muitos dos pa\u00edses, antes ao lado do povo afeg\u00e3o, t\u00eam-se afastado cada vez mais desde o regresso ao poder dos talib\u00e3s. O agora primeiro-ministro afeg\u00e3o, o mul\u00e1 Mohammad Hassan Akhand, anunciou entretanto um pacote de ajuda urgente de 100 milh\u00f5es de afghanis (1,04 milh\u00f5es de euros) para as v\u00edtimas deste terramoto. O governo fez ainda um raro apelo \u00e0 ajuda internacional. A Comiss\u00e3o Europeia j\u00e1 se manifestou solid\u00e1ria com o povo afeg\u00e3o e prometeu \u0022assist\u00eancia a quem perdeu entes queridos, a casa e que precisa de ajuda\u0022. \u0022Atrav\u00e9s do Gabinete Humanit\u00e1rio da Uni\u00e3o Europeia no pa\u00eds, estamos em permanente o com os nossos parceiros humanit\u00e1rios e oferecemos toda a ajuda operacional necess\u00e1ria\u0022, l\u00ea-se no comunicado assinado pelo Alto Representante Josep Borrell e o Comiss\u00e1rio para a Gest\u00e3o de Crises Janez Lenar\u010di\u010d. Os Estados Unidos tamb\u00e9m expressaram \u0022um profundo pesar pelas v\u00edtimas do devastador terramoto no Afeganist\u00e3o\u0022. \u0022O povo afeg\u00e3o tem ado por dificuldades extraordin\u00e1rias e esta cat\u00e1strofe natural agrava uma situa\u00e7\u00e3o humanit\u00e1ria j\u00e1 de si terr\u00edvel\u0022, afirmou o secret\u00e1rio de Estado Antony Blinken , acrescentando que \u0022os parceiros humanit\u00e1rios\u0022 dos Estados Unidos \u0022j\u00e1 est\u00e3o a responder\u0022 \u00e0 trag\u00e9dia no terreno. ", "dateCreated": "2022-06-22T07:40:34+02:00", "dateModified": "2022-06-23T08:57:51+02:00", "datePublished": "2022-06-22T21:57:18+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F79%2F16%2F34%2F1440x810_cmsv2_7624e330-1cca-54d9-bbf4-3e3058ee9cd5-6791634.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Crian\u00e7as afeg\u00e3s sobre as ru\u00ednas da casa onde viviam antes do terramoto", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F79%2F16%2F34%2F432x243_cmsv2_7624e330-1cca-54d9-bbf4-3e3058ee9cd5-6791634.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Mais de mil mortos e pelo menos 1.500 feridos após terramoto no Afeganistão

Crianças afegãs sobre as ruínas da casa onde viviam antes do terramoto
Crianças afegãs sobre as ruínas da casa onde viviam antes do terramoto Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Francisco Marques
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Abalo com magnitude a rondar os seis pontos ocorreu no sudeste do Afeganistão, numa zona remota perto do Paquistão. Operações de socorro prosseguem

PUBLICIDADE

Mais de 1.000 mortos e pelo menos 1.500 feridos figuram no balanço provisório de vítimas após o forte tremor de terra ocorrido às primeiras horas de quarta-feira numa remota região do sudeste do Afeganistão.

As operações de busca e resgate prosseguem, prejudicadas pelo mau tempo, e o balanço deverá será ainda pior.

O sismo ocorreu em Paktika, junto à fronteira com o Paquistão, pouco mais de 150 quilómetros a sul de Cabul, por volta da 01h30 da manhã, hora local, eram 22 horas de terça-feira, em Lisboa.

O sismo teve uma magnitude de 5.9 de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos e de 6.1 de acordo com a agência de monitorização do Paquistão.

O terramoto destruiu diversas estruturas naquela região remota, neste que é já descrito como o sismo mais grave no Afeganistão dos últimos 20 anos e num dos piores momentos de um país também a sofrer uma grave crise económica e sanitária.

"O problema aqui no Afeganistão é que nós já estamos a sofrer a pior seca dos últimos 37 anos", afirmou a chefe de Comunicação, Advocacia e Compromisso Civil do braço afegão da UNICEF.

Sam Mort diz haver "uma crise de má nutrição" no país e que "estão a propagar-se doenças que seriam facilmente evitáveis como a diarreia aguda ou o sarampo". "Estas comunidades estão fragilizadas por anos de problemas. Isto aconteceu no pior momento", lamenta Sam Mort.

A tragédia representa também um exame muito difícil para o regime talibã, no poder desde agosto do ano ado, depois de a presença militar e empresarial ocidental ter abandonado o país.

Muitos dos países, antes ao lado do povo afegão, têm-se afastado cada vez mais desde o regresso ao poder dos talibãs.

O agora primeiro-ministro afegão, o mulá Mohammad Hassan Akhand, anunciou entretanto um pacote de ajuda urgente de 100 milhões de afghanis (1,04 milhões de euros) para as vítimas deste terramoto. O governo fez ainda um raro apelo à ajuda internacional.

A Comissão Europeia já se manifestou solidária com o povo afegão e prometeu "assistência a quem perdeu entes queridos, a casa e que precisa de ajuda".

"Através do Gabinete Humanitário da União Europeia no país, estamos em permanente o com os nossos parceiros humanitários e oferecemos toda a ajuda operacional necessária", lê-se no comunicado assinado pelo Alto Representante Josep Borrell e o Comissário para a Gestão de Crises Janez Lenarčič.

Os Estados Unidos também expressaram "um profundo pesar pelas vítimas do devastador terramoto no Afeganistão".

"O povo afegão tem ado por dificuldades extraordinárias e esta catástrofe natural agrava uma situação humanitária já de si terrível", afirmou o secretário de Estado Antony Blinken, acrescentando que "os parceiros humanitários" dos Estados Unidos "já estão a responder" à tragédia no terreno.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Motociclos de combustão am a pagar estacionamento em Paris

Programa Alimentar Mundial apoia populações em perigo no Afeganistão

Sismo: ONU diz que número de vítimas deverá aumentar