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Marcadores-chaves do clima bateram novos recordes em 2021

Bloco de gelo flutua depois de se separar do glaciar de Nordenskiold, no norte da Noruega
Bloco de gelo flutua depois de se separar do glaciar de Nordenskiold, no norte da Noruega Direitos de autor OLIVIER MORIN/AFP or licensors
Direitos de autor OLIVIER MORIN/AFP or licensors
De Rodrigo Barbosa com Lusa / AFP
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Guterres diz que relatório da Organização Meteorológica Mundial é testemunho "do fracasso da humanidade em combater alterações climáticas"

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Um novo alerta vermelho para o clima, diretamente das Nações Unidas: quatro marcadores-chave das alterações climáticas bateram novos recordes em 2021. 

O aviso chega da Organização Meteorológica Mundial (OMM), instituição especializada da ONU, que diz que o sistema global de energia está a conduzir a humanidade para a catástrofe.

Em conferência de imprensa, o secretário-geral da OMM, Peeteri Taalas, destacou que "os anos entre 2015 e 2021 foram os mais quentes de que há registo" e que "em 2021 foram batidos quatro recordes: a temperatura dos oceanos, a concentração de CO2 na atmosfera, a acidificação dos oceanos e o nível do mar".

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que o relatório "Estado do Clima Global em 2021" é uma "litania lamentável do fracasso da humanidade em combater as mudanças climáticas" e frisou a importância de acelerar a transição para as energias renováveis.

Se agirmos juntos, a transformação da energia renovável pode ser o projeto de paz do século XXI.

Cada país, cidade e cidadão, instituição financeira, empresa e organização da sociedade civil tem um papel a desempenhar. Mas, acima de tudo, chegou o momento de líderes, do setor público e privado, pararem de falar em renováveis como um projeto distante do futuro. Porque sem renováveis não pode haver futuro.

Como deixa claro o relatório, é o momento de dar um impulso na transição energética renovável, antes de ser demasiado tarde.
António Guterres
secretário-geral da ONU

Guterres propôs cinco ações concretas: acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis, triplicar o investimento em energias renováveis, reduzir a burocracia, garantir o fornecimento de matérias-primas para as tecnologias de energia renovável e fazer, dessas tecnologias, bens públicos globais, disponíveis de forma gratuita.

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