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Suécia prepara-se para seguir Finlândia no pedido de adesão à NATO

Magdalena Andersson
Magdalena Andersson Direitos de autor Fredrik Persson/AP
Direitos de autor Fredrik Persson/AP
De Ricardo Figueira
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A política de neutralidade de Estocolmo durou 200 anos, mas a guerra na Ucrânia parece ter-lhe posto fim.

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Na cimeira de Berlim, pode ter sido tirada a última foto de família dos chefes da diplomacia dos países membros da NATO sem os representantes da Finlândia e da Suécia. Enquanto Helsínquia apresentou o pedido formal de adesão, Estocolmo deve seguir o mesmo caminho, pondo fim a uma longa tradição de neutralidade dos suecos e em particular do Partido Social-Democrata, atualmente no poder.

A primeira-ministra Magdalena Andersson defende a decisão: "A nossa política de não-alinhamento militar, que dura há 200 anos, tem servido bem a Suécia, mas o problema é saber se vai continuar a ser assim. A invasão não-provocada da Ucrânia por parte da Rússia não só é ilegal e indefensável, como mina a ordem europeia na qual a Suécia tem os alicerces da sua segurança", disse.

A invasão da Ucrânia por parte da Rússia (...) mina a ordem europeia na qual a Suécia tem os alicerces da sua segurança.
Magdalena Andersson
Primeira-ministra da Suécia

Antes, o presidente finlandês Sauli Niinistö tinha frisado a importância desta decisão. Tal como a Suécia, a Finlândia tem também uma longa tradição de neutralidade: "É um dia histórico, A Finlândia vai maximizar a sua segurança e isso não acontece às custas de ninguém".

A NATO diz que a porta está aberta à Suécia e à Finlândia, mas a entrada tem de ser aprovada e ratificada por todos os 30 países membros. A Turquia já se mostrou contra a adesão dos dois países.

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