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Kiev bombardeada durante visita da ONU

Edifício habitacional em Kiev, Ucrânia, após bombardeamento, esta quinta-feira
Edifício habitacional em Kiev, Ucrânia, após bombardeamento, esta quinta-feira Direitos de autor Emilio Morenatti/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
Direitos de autor Emilio Morenatti/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
De Euronews com LUSA
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A capital ucraniana foi alvo de vários mísseis, esta quinta-feira, logo após a conferência de imprensa dada por António Guterres e Volodymyr Zelenskyy. EUA preparam pacote de apoio à Ucrânia.

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Apenas uma hora depois de o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, terem dado uma conferência de imprensa conjunta, em Kiev, a capital ucraniana era bombardeada, esta quinta-feira, sem sequer esperar pela saída da comitiva da ONU.

De acordo com o autarca local, Vitali Klitschko, pelo menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas, após um edifício habitacional de 25 andares ter sido parcialmente destruído por dois mísseis russos.

Guterres, que um dia antes, se tinha sentado à mesa com Vladimir Putin, em Moscovo, desvaloriza ainda estar presente na cidade, no momento do ataque, mas confessa-se chocado com o bombardeamento.

"Não creio que seja importante se o secretário-geral está ou não na capital ucraniana. O que importa é que ocorreu um ataque e isso chocou-me porque Kyiv é uma cidade sagrada tanto para o povo ucraniano como para o povo russo. Penso que esta cidade, com a sua extraordinária beleza, uma grande importância histórica, o legado histórico e cultural que representa, tem de ser espezinhada. Isso chocou-me naturalmente", reagiu o representante da ONU.

Já o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, classificou o que diz ter sido o disparo de cinco mísseis sobre Kiev como "um ato hediondo de barbárie", cujo intuito, acrescentou Zelenskyy, é "humilhar a ONU" .

EUA aprovam ajuda à Ucrânia

O Congresso dos Estados Unidos da América (EUA) aprovou entretanto um pacote de 33 mil milhões de dólares, cerca de 31 mil milhões de euros, pedidos pelo prresidente Joe Biden para ajuda militar, humanitária e económica à Ucrânia, nos próximos cinco meses.

  • 20 mil milhões de dólares para assistência militar
  • 8,5 mil milhões de dólares em ajuda económica
  • 3 mil milhões de dólares para programas humanitários dirigidos a civis e refugiados
  • Novos poderes para sancionar oligarcas russos

Da proposta apresentada pela Casa Branca constam mais de 20 mil milhões de dólares (cerca de 19 mil milhões de euros) em assistência militar a Kiev e para reforço da Defesa dos países vizinhos.

Na iniciativa inclui-se ainda uma verba de 8,5 mil milhões de dólares (cerca de oito mil milhões de euros) em ajuda económica para ajudar a manter em exercício o governo do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e três mil milhões de dólares (cerca de 2,8 mil milhões de euros) em alimentos e programas humanitários para ajudar civis, incluindo os mais de cinco milhões de refugiados.

O montante, diz o chefe de Estado norte-amerciano, "não é barato", mas necessário para travar a agressão russa. De fora do pacote de apoio, fica, para já, o envio de tropas.

Biden também pediu ao Congresso novos poderes para confiscar e redirecionar os ativos dos oligarcas russos.

A Casa Branca quer criar uma autoridade istrativa especial para apreender bens de oligarcas, para permitir a sua doação à Ucrânia, além de propor a criação de novas medidas sancionatórias que tornem ilegal a posse de dinheiro obtido diretamente a partir de "atividades governamentais corruptas" na Rússia.

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