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Rússia suspende abastecimento de gás à Polónia e Bulgária

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A decisão de suspender o fornecimento de gás à Polónia e Bulgária foi comunicada pela petrolífera estatal russa Gazprom

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A estatal petrolífera russa Gazprom informou que suspendeu o fornecimento de gás à Polónia e Bulgária, uma decisão com efeitos a partir desta quarta-feira.

O corte segue-se à recusa da Bulgária em pagar em rublos à empresa, e às sanções da Polónia contra 50 figuras e entidades russas, incluindo a maior fornecedora de gás russa.

A Gazprom justificou a suspensão com as novas regras anunciadas em Março de que os estados inimigos de Moscovo teriam de pagar em moeda russa para ter gás. Mas a Polónia considera o corte uma quebra de contrato e diz estar a tomar medidas para ter fontes alternativas.

Estes são os primeiros cortes anunciados no fornecimento de gás pela Rússia. Apesar das novas regras impostas por Moscovo, apenas a Hungria aceitou pagar em rublos, em vez de euros ou dólares, o gás natural que recebe a partir de território russo.

A Europa pode sofrer danos económicos caso sejam suspensos abastecimentos noutros países, aumentando o preço do gás natural ou mesmo levando a racionamentos, mas a medida também prejudica a própria economia da Rússia. 

Os cortes anunciados pela Rússia afectam o abastecimento de gás da Polónia através do gasoduto Yamal-Europa, de acordo com a empresa polaca PGNiG. Já no caso da Bulgária, a suspensão visa o gasoduto TurkStream.

O Yamal-Europa transporta gás da Rússia para a Polónia e Alemanha, através da Bielorússia. A Polónia recebe cerca de nove mil milhões de metros cúblicos de gás por esta via anualmente, correspondendo a 45 por cento das necessidades do país.

A PGNiG adiantou estar a considerar acções legais quanto às exigências de pagamento em rublos.

Já a ministra do Ambiente da Polónia, Anna Moskwa, disse que o país está preparado para reduzir a dependência energética da Rússia. O país abriu o seu primeiro terminal de gás natural liquefeito na costa do Mar Báltico há vários anos, e espera-se que, no final de 2022, tenha operacional um gasoduto a partir da Noruega. 

"Não vai haver falhas de gás nas casas polacas", escreveu Moskwa no Twitter.

Já a Bulgária informou que está a trabalhar com as empresas estatais de gás para encontrar fontes alternativas, e adiantou que não seriam impostas restrições no consumo, pelo menos por enquanto, apesar deste país do Báltico com 6,5 milhões de habitantes depender em 90 por cento das importações de gás russo para fazer face às necessidades. 

A Polónia tem sido um forte apoiante da Ucrânia desde a invasão russa e tem agido como ponto de agem para o armamento proveniente dos Estados Unidos e de outros países do Ocidente com destino a Kiev. 

A Bulgária, que já foi um forte aliado de Moscovo, cortou muitos laços com a Rússia desde a instalação de  um governo liberal este Inverno, tem apoiado sanções contra a Rússia e enviou ajuda humanitária para a Ucrânia.

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